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Sudão

ONU exige garantias de segurança na ajuda ao Sudão

A ONU pediu esta quarta-feira, 3 de Maio, garantias de segurança "ao mais alto nível" para ajudar o Sudão, depois de seis camiões, que transportavam ajuda alimentar, terem sido assaltados.


A ONU pediu esta quarta-feira, 3 de Maio, garantias de segurança "ao mais alto nível" para ajudar o Sudão, depois de seis camiões, que transportavam ajuda alimentar, terem sido assaltados.
A ONU pediu esta quarta-feira, 3 de Maio, garantias de segurança "ao mais alto nível" para ajudar o Sudão, depois de seis camiões, que transportavam ajuda alimentar, terem sido assaltados. via REUTERS - ICRC
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O apelo é do coordenador de Assuntos Humanitários da ONU, Martin Griffiths, depois de seis camiões do Programa Alimentar Mundial, que transportavam ajuda alimentar, terem sido assaltados quando se deslocavam para Darfur.

Martin Griffiths reconhece que o ambiente é “instável”, reiterando a necessidade de serem assumidos compromissos "ao mais alto nível" para que a ajuda possa chegar ao Sudão.

O alto funcionário da ONU esteve esta quarta-feira em Port Sudan, cidade costeira, de onde a ONU se retirou devido à guerra, que começou no dia 15 de Abril, tendo-se reunido com funcionários das principais agências das organizações humanitárias.

“As discussões que mantive aqui e as que tive em Nairobi deixaram claro que há o desejo e vontade das agências humanitárias continuarem a ajudar”, admitiu.

 

 

Mais de cem mil pessoas fugiram do Sudão desde que começaram os confrontos entre o Exército e um grupo paramilitar, há cerca de três semanas, que está a deixar o país à beira de uma guerra civil. Os combates têm sido travados entre o Exército, liderado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, e as Forças de Apoio Rápido, chefiadas pelo general Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido por Hemedti.

Os dois chefes militares eram aliados e estiveram do mesmo lado, quando o antigo Presidente sudanês, Omar al-Bashir, foi derrubado, em 2019, no  golpe militar que pôs fim a três décadas de ditadura no Sudão. Dois anos depois, os militares afastaram o governo interino civil que estava a lançar as bases para uma transição democrática.

Martin Griffiths pediu ainda que sejam levantados "obstáculos burocráticos à entrega de ajuda ao Sudão" e instou a comunidade internacional a mobilizar-se para o financiamento de 1,7 mil milhões de dólares dirigido ao país.  

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