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Sudão

Ajuda humanitária chega ao Sudão

Intensos combates entre o exército sudanês e os paramilitares recomeçaram este domingo, 30 de Abril, em Cartum, numa altura em que chegou ao país o primeiro avião com ajuda humanitária.

Os intensos combates entre o exército sudanês e os paramilitares recomeçaram este domingo, 30 de abril, em Cartum, numa altura em chegou ao país o primeiro avião com ajuda humanitária.
Os intensos combates entre o exército sudanês e os paramilitares recomeçaram este domingo, 30 de abril, em Cartum, numa altura em chegou ao país o primeiro avião com ajuda humanitária. AP - Marwan Ali
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Um avião carregado com oito toneladas de ajuda humanitária, incluindo material cirúrgico, aterrou hoje no Sudão, numa altura em que expira o frágil cessar-fogo de três dias. De acordo com a Cruz vermelha, a ajuda vai permitir tratar 1.500 doentes no país, onde a maioria dos hospitais estão encerrados devido aos combates.

Milhões de sudaneses continuam a viver debaixo de violentos confrontos que opõem o exército do general Abdel Fattah al-Burhane ao general Mohamed Hamdane Daglo, que comanda as Forças de Apoio Rápido. A guerra civil, que eclodiu no passado dia 15 de Abril, já fez 528 mortos e 4.599 feridos, com ambos os lados a acusarem-se de violar o cessar-fogo.

Este domingo, várias testemunhas relataram à AFP que combates continuavam junto ao quartel-general do exército em Cartum e em Omdurman, subúrbio no norte da capital

Apesar dos apelos da comunidade internacional, nenhuma solução diplomática foi encontrada para levar os dois rivais à mesa de negociações. O secretário-geral das Nações Unidas afirmou que a ONU está a intensificar os esforços para ajudar os sudaneses a chegarem em segurança aos países vizinhos. António Guterres acrescentou que apoia qualquer mediação africana.

Segundo a ONU, 75.mil pessoas estão deslocadas internamente e pelo menos 20.000 fugiram para o Chade, 4 mil para o Sudão do Sul, 3.500 para a Etiópia e 3 mil para a República Centro-Africana. No total, até 270 mil pessoas podem deixar o país se a guerra continuar.

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