CPLP pondera enviar missão à Guiné-Bissau
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa admite enviar uma missão de bons ofícios à Guiné-Bissau. A hipótese foi avançada pelo Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova,que considera necessário aprofundar o diálogo “num quadro democrático e político”.
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O Presidente são-tomense, na qualidade de Presidente rotativo da CPLP, admitiu a possibilidade de a organização lusófona enviar uma missão de bons ofícios à Guiné-Bissau.
O secretariado da CPLP está em contacto com as autoridades para que diplomaticamente seja fixada uma data para referida missão.
Carlos Vila Nova, que tem vindo a desenvolver contactos com os outros seus homólogos da CPLP para reafirmar a posição desta organização, diz ser necessário que se aprofunde o diálogo.
“As querelas políticas têm espaço de resolução dentro do ambiente do quadro democrático e político, portanto estamos todos esperançosos que a questão se resolverá desta forma”, explicou.
Este fim-de-semana, o chefe de Estado de São Tomé e Príncipe viajou para Kinshasa, na RDC, para participar na tomada de posse do Presidente Felix Tshisekedi.
De acordo com a RFI, Carlos Vila Nova reuniu-se com o homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló, para abordar o envio da missão de bons ofícios à Guiné-Bissau.
O chefe de Estado guineense dissolveu a Assembleia Nacional Popular, a 04 de Dezembro, e destituiu o Governo da maioria PAI-Terra Ranka, nomeando um executivo de iniciativa presidencial que está a gerir o país, liderado por Rui Duarte Barros.
Desde então, o parlamento está fechado e a 13 de Dezembro de 2023 o líder parlamentar e alguns deputados da maioria liderada pelo PAIGC foram impedidos de entrar nas instalações por forças policiais que lançaram gás lacrimogêneo.
Na passada sexta-feira, 19 de Janeiro; O Presidente da Guiné-Bissau adiantou que vai “começar consultas com a Comissão Nacional de Eleições” e que depois marcará a data que, segundo disse, deverá ser em "Outubro/Novembro", depois do final da época das chuvas.
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