Moçambique de novo fustigado por chuvadas e ventos fortes
Moçambique vive de novo momentos difíceis com fortes ventanias e chuvadas no centro, nomeadamente, na Beira. De Sofala, chegam relatos que traduzem o verdadeiro drama humano que se vive naquela região, com crianças que não comem e não têmm onde dormir há 2 dias. O desespero leva a que muitas pessoas desafiem a força da água e atravessem os rios a procura de lugares mais seguros.
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A água e os ventos fortes pouco pouparam na região centro de Moçambique da Beira e das vilas localizadas ao largo da estrada nacional número 6 agora intransitável, na província de Sofala.
De Sofala, chegam relatos que traduzem o verdadeiro drama humano que se vive naquela região.
"Chuva aconteceu com ventania forte, não temos onde ficar, não temos de comer, dede anteontem até hoje; crianças, não têm de comer, nem roupa", testemunha uma mãe de filhos.
Outro testemunho de um homem é também desolador: "desde que eu nasci, nunca vi [tal tempestade]; nem aquela de 2000 foi desta forma".
O desespero leva a que muitas pessoas desafiem a força da água e atravessem os rios a procura de lugares mais seguros.
Muitos percorrem mais de 20 quilómetros a pé. Muitas são as pessoas que ainda precisam de ser resgatadas, refugiam-se em cima das casas ou em árvores.
A ajuda alimentar é urgente, assim como a assistência médica.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo
Os próximos dois dias vão ser críticos para Moçambique. Existe um elevado risco de inundações nas provincias de Inhambane ou Gaza aponta o porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades de Moçambique, Paulo Tomás.
Porta-voz INGC, Paulo Tomas
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