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Angola

Angola regista diminuição de mortes por malária em 2023

Assinala-se nesta quinta-feira, 25 de Abril, o dia mundial de luta contra a malária. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a malária matou em 2022 mais de 608 mil pessoas em todo mundo, com o continente africano a ser o mais fustigado, apesar dos efeitos prometedores das campanhas de vacinação. Ainda assim, Angola registou em 2023 uma diminuição de mortes por malária

Assinala-se nesta quinta-feira, 25 de Abril, o dia mundial de luta contra a malária.
Assinala-se nesta quinta-feira, 25 de Abril, o dia mundial de luta contra a malária. GETTY/DEA PICTURE LIBRARY
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Dados oficias da Organização Mundial da Saúde indicam que cerca de 94% das mortes por paludismo são registadas no continente africano. A Nigéria, o país mais populoso do continente, registou cerca de 66 milhões de casos de malária, seguido da Republica Democrática do Congo com 30 milhões de infecções.

Os recém-nascidos, as crianças, as mulheres grávidas e os portadores de VIH-Sida são os mais susceptíveis de desenvolver a doença de forma grave.

Angola continua a debater-se com este flagelo, tendo registado 2 mil óbitos, desde o inicio deste ano, devido à malaria que “constitui a primeira causa de morbimortalidade geral nos últimos anos, indicou hoje o Ministério da Saúde. As províncias de Luanda, Uíge, Bié, Huambo e Benguela são as mais endémicas.

Segundo dados do Programa de Controlo da Malária, no primeiro trimestre do ano, o país registou mais de três milhões de casos. Ainda assim, houve em 2023 um decréscimo do número de mortes, quando comparado em 2022.

Em comunicado, o Ministério da Saúde refere que se verificou um aumento de 23% dos casos, em relação a 2023, devido à melhoria do sistema de vigilância e acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento da malária.

Com a melhoria do sistema de notificação, acrescenta o documento, Angola continua a registar um declínio em relação ao número de óbitos, com o total de 12.480, em 2022, contra os 10.089, no ano passado, representando uma redução percentual de 19%.

 Apesar dos efeitos prometedores das campanhas de vacinação, a malária representa um flagelo à escala planetária. Os Camarões e Burkina Faso lançaram as primeiras campanhas de vacinação contra a malária, em Janeiro e Fevereiro de 2024, com a vacina RTS-S do grupo farmacêutico britânico GSK.

Uma segunda vacina, a R21, fabricada pela Índia e mais barata, começará a ser distribuída no continente africano Maio. Moçambique anunciou ontem que em breve vai começar a vacinar a população contra a malária.

De acordo com a diretora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, as duas vacinas vão permitir controlar melhor a doença e “salvar centenas de milhares de vidas jovens em África”.

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