Oposição contra presença de oficiais ruandeses em São Tomé
A chegada este fim-de-semana a São Tomé e Príncipe de um grupo de 20 oficiais do exército ruandês tem estado a provocar polémica.
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No parlamento a oposição mostrou-se avessa a este tipo de cooperação militar com Kigali, sem que os deputados tenham tido conhecimento de qualquer acordo rubricado entre os dois países.
Os militares ruandeses vão permanecer em São Tomé e Príncipe dois meses e deverão efectuar exercícios conjuntos com os militares são-tomenses e capacitar as forças armadas e de defesa do arquipélago em vários domínios, com destaque para acções de terrorismo.
Jorge Amado, do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social-Democrata (MLSTP-PSD) e Danilson Coutu do Partido da Convergência Democrática (PCD), ambos líderes parlamentares dos respectivos partidos da oposição, criticaram a presença do pelotão de militares do Ruanda em São Tomé e Príncipe.
Do lado do Governo, Afonso Varela, ministro da Presidência do Conselho de Ministro e dos Assuntos Parlamentares de São Tomé e Príncipe, realçou que se trata de uma acção que se inscreve no relacionamento entre São Tomé e Kigali.
Maximino Carlos, correspondente em São Tomé
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