São Tomé e Príncipe e Nigéria querem combater pirataria marítima e contrabando

São  Tomé e  Príncipe e a Nigéria vão desenvolver patrulhas conjuntas na zona marítima de sobreposição dos dois países. A  iniciativa visa o combate à pirataria marítima e contrabando nas águas de interposição de  ambos os países.

São Tomé e Príncipe. Imagem de arquivo. AP - ARMANDO FRANCA

São Tomé e Príncipe e a Nigéria estão preocupados com a pirataria e contrabando e estão a esboçar uma estratégia de vigilância marítima conjunta. 

Gambo Hamza, embaixador da Nigéria em São Tomé e Príncipe, revelou esta informação à saída da audiência  com o ministro são-tomense da Defesa, Jorge Amado: “A Nigéria está disposta a acionar uma comissão militar conjunta para o combate à pirataria marítima e contrabando na zona conjunta marítima dos dois países”, afirmou.

O diplomata nigeriano admitiu a hipótese de realização de uma reunião da comissão mista militar conjunta  para delinear este projecto. “Estamos a propor patrulhas conjuntas sobretudo onde existem acções de pesquisa e exploração petrolífera dos dois países. A comissão mista militar conjunta vai avaliar os detalhes técnicos desta fiscalização conjunta”, acrescentou Gambo Hamza.

São Tomé e Príncipe e a Nigéria partilham uma vasta área marítima e têm um acordo de exploração petrolífera na zona conjunta de desenvolvimento.

São Tomé e Príncipe já efectuou a primeira perfuração no bloco 6 da sua zona económica exclusiva cujos  resultados foram inconclusivos, estando em curso acções de perfuração no bloco 10 da referida zona,  desenvolvidas pela SHELL e pela GALP.