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São Tomé e Príncipe/Angola/China/Corrupção

São Tomé e Príncipe investiga crédito de 30 milhões de dólares envolvendo a China/Sonangol e a CIF

Em São Tomé e Príncipe o governo pretende esclarecer o mais rápido possível o caso do crédito de 30 milhões de dólares, envolvendo o 16° governo constitucional, dirigido por Patrice Trovoada e já foram efectuados os expedientes necessários junto das autoridades angolanas.

São Tomé e Príncipe está a investigar o caso do crédito de 30 milhões de dólares envolvendo a empresa China/Sonangol, com sede em Hong Kong, um caso que a justiça angolana também investiga.
São Tomé e Príncipe está a investigar o caso do crédito de 30 milhões de dólares envolvendo a empresa China/Sonangol, com sede em Hong Kong, um caso que a justiça angolana também investiga. © Sonangol
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Estão em curso as diligências necessárias para esclarecer o caso dos 30 milhões de dólares e a aquisição de cinco catamarans e vedetas de fiscalização marítima em 2016, que foram entregues ao governo de Patrice Trovoada, um caso alegadamente de corrupção e branqueamento de capitais em torno das empresas China/Sonangol e China International Fund - CIF- que foram parceiras do governo de então. 

O governo santomense terá remetido segundo uma fonte, ao Ministério Público, as novas provas sobre o envolvimento da China/Sonangol e do anterior governo no negócio dos catamarans.

A fonte acrescenta que Luanda já dispõe de todas as provas em torno do negócio e do crédito de 30 milhões de dólares, assinado em julho de 2015 por Américo Ramos, antigo ministro das Finanças, no governo de Patrice Trovoada, que ligou São Tomé e Príncipe à China International Fund, do empresário chinês Sam Pa, detido por branqueamento de capitais.

Só que destes 30 milhões de dólares, apenas 10 milhões foram depositados na conta do Estado santomense, na Caixa Geral de Depósitos em Portugal, precisamente em julho de 2015 e não pela empresa CIF mas pela China/Sonangol.

Em 2019 o novo governo apresentou queixa-crime contra Américo Ramos (actual secretário-geral da ADI) e subscritor do acordo de 30 milhões de dólares, mas esta foi arquivada por falta de provas.

Entretanto, a justiça angolana que arrestou em fevereiro o património da China International Fund, por prática de vários crimes, como associação criminosa, branqueamento de capitais, e crime de burla por defraudação, pediu a colaboração da justiça santomense para o esclarecimento desta questão, enquanto as autoridades judiciais angolanas estão a investigar as ligações da China International Fund - CIF - e as suas conexões internacionais.

A China International Fund, empresa chinesa com sede em Hong Kong, é a mesma que vem sendo referida no caso do crédito dos 30 milhões de dólares norte-americanos efectuados pelo  anterior governo.

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