São Tomé e Príncipe defende maior integração regional na cimeira da CEEAC
São Tomé e Príncipe participou na XVIII cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) em Libreville. Na capital gabonesa, o executivo são-tomense defendeu uma maior integração regional.
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O primeiro-ministro são-tomense representou o Presidente Evaristo Carvalho na cimeira. Segundo Jorge Bom Jesus esta é uma das organizações regionais "menos dinâmicas, se compararmos com outras regiões de África".
Nos próximos cinco anos, o organismo quer ganhe outro dinamismo para dar resposta aos inúmeros desafios, como a livre circulação de pessoas e bens, trocas comerciais, combate ao terrorismo e a pirataria marítima.
A integração regional da CEEAC foi um dos assuntos defendidos por São Tomé e Príncipe, como referiu o chefe de governo são-tomense.
Os Chefe de Estado e de Governo da CEEAC, entre os quais o Presidente angolano João Lourenço, adoptaram uma declaração através da qual vai ser indicado um mediador permanente para normalizar a situação política na República Centro Africana. A RCA vai a eleições no dia 27 de Dezembro e há fortes indícios de poder haver tensão no período pós-eleitoral.
"Exige convergir esforços no sentido de criarmos um ambiente de paz", defendeu Jorge Bom Jesus.
São Tomé e Príncipe é um dos países com dívidas em atraso na organização. O chefe do executivo são-tomense lembrou que o seu país "vai honrar o seu compromisso" apesar dos "constrangimentos financeiros".
Covid-19 e pirataria marítima no Golfo da Guiné, foram os principais temas desta XVIII cimeira da CEEAC, para além dos planos de acção para o próximo ano e o estratégico para o quinquénio 2021-2025, apresentado pelo presidente da comissão da organização, o angolano Gilberto Veríssimo.
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