Projecto de passaporte sanitário provoca debate na União europeia
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Abrimos esta revista de imprensa com LE MONDE a titular Projecto de passaporte sanitário em questão. O executivo francês está a ser pressionado pelos parceiros europeus a adoptar um passaporta da vacina anti-Covid.
Durante uma reunião na quarta-feira, foi discutida a possibilidade de um tal documento que poderá ser apresentado nos restaurantes e estabelecimentos culturais.
A criação de um tal documento, suscita debate jurídico, quando a própria vacinação marca passo. Na Europa, todos os países pocuram os melhores meios possíveis para relançar a economia apesar da pandemia, sublinha, LE MONDE.
LLE FIGARO, por seu lato, titula, face à deriva da dívida, os políticos estão divididos. A ideia de anular a dívida contraída para ultrapassar a crise sanitária ganha terreno, quer na esquerda quer na direita.
De um lado e doutro, sabendo que em alguns meses da Covid, a dívida é de 215 mil milhões de euros, só para essse período, na esquerda e na direita, levantam-se vozes reclamando margens de manobra radicais em benefício do Estado, nota LE FIGARO.
Confinamentos, o que faz este fim-de-semana, titula LIBÉRATION, exibindo uma foto do primeiro ministro, Jean Castex e do seu ministro da Saúde. Continua-se a alimentar a esperança duma saída das crise do coronavírus.
As 2à autarquias supra-municipais sob vigilância reforçada desde a semana passada ficarão a saber ainda hoje se vão ter de passar ao confinamento, como nos casos de Dunquerque, no norte, e em Nice nos Alpes Marítimos, no sudeste da França, nota, LIBÉRATION.
Covid longa preocupa Organização mundial da Saúde
Os mistérios da Covid longa, titula, LA CROIX. Para a OMS, as formas longas da Covid tornaram-se uma prioridade de importância máxima. Em França, cerca de 250 000 a 300 000 pessoas sofrem sintomas persistentes 3 meses depois de terem sido infectadas com o vírus, nota, LA CROIX.
O que quer o pessoal auxiliar médico, recolher obrigatório, hospitais, vacinas, titula, L'HUMANITÉ. Esse pessoal auxiliar enfemeiro e de curativos está preocupado face à estratégia do governo e descreve os seus receios perante uma crise infindável, sublinha, L'HUMANITÉ.
Mudando de assunto, LE MONDE, destasca os territórios palestinianos e o Tribunal Penal Internacional que abre um inquérito e diz ser competente para tratar os crimes cometidos desde 2014.
O Primeiro ministro israelita, Benjamim, Netanyahou, reagiu imediamente denunciando uma posição anti-semita do Tribunal Penal, nota, LE MONDE.
Enfim, em relação ao continente africano, L'HUMANITÉ, destaca a Argélia e Ali Boumendjel, até agora apresentado como tendo tido suicídio provocado pôro paraquedistas do regime francês colonial.
O Palácio do Eliseu acabou por adoptar a recomendação do historiador Benjamin Stora, reconhecendo que o advogado, militante nacionalista, foi, na verdade, assassinado pelo exército francês em Argel a 23 de março de 1957, acrescenta, L'HUMANITÉ.
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