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Revista de Imprensa

Ex-Presidente francês Sarkozy defenderá sua inocência até no Tribunal europeu dos direitos humanos

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Abrimos esta revista de imprensa com LE FIGARO, que titula sobre o executivo que sob pressão quer acelerar a vacinação contra a Covid. E destaca também entrevista do ex-Presidente Sarkozy, condenado por tribunal francês, que afirma que irá defender sua inocência até perante o Tribunal europeu dos direitos humanos.

Ex-Presidente francês Sarkozy defenderá sua inocência até no Tribunal europeu dos direitos humanos
Ex-Presidente francês Sarkozy defenderá sua inocência até no Tribunal europeu dos direitos humanos Jacques DEMARTHON / AFP
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Na primeira página do jornal LE FIGARO, o ex-Presidente Sarkozy, afirmar que mantém a sua determinação em demonstrar  o triunfo do direito e da justiça, numa referência à sua condenação por corrupção esta semana por um tribunal de Paris a 2 anos de prisão com pena suspensa e 1 ano fechado na prisão.

Sarkozy, diz estar determinado a provar a sua inocência no próximo julgamento pois interpos recurso para um tribunal  superior. "Não posso aceitar ser condenado por aquilo que não fiz," declarou, o antigo chefe de Estado. 

Sarkozy disse ter passado a noite do dia da sua condenação com a família vendo a série na TV The Killing, sem qualquer raiva mas ter tido um sentimento de profunda injustiça, ter ficado chocado contra actos procedimentais contra ele que duram há 10 anos. Tenho recebido numerosos testemunhos de apoio de observadores franceses e estrangeiros..

Perguntado, se é a vingança dos juízes que ele chamou de pesos galo, quando era chefe de Estado, Sarkozy, respondeu, que o facto de se colocar a pergunta já diz muito sobre o clima em que vivemos, e tudo pode terminar no Tribunal europeu dos direitos humanos. 

Sarkozy, recusa igualmente que ele tenha recebido um euro sequer para benefício próprio durante a sua campanha presidencial de 2012,

Perguntado se se trata duma justiça política, Sarkozy, disse não acreditar globalmente mas que tem a impressão que o procurador nacional financeiro foi criado especialmente para o acusar.

Sobre se recebeu algum telefonema do Presidente Macron, Sarkozy, disse que não queria entrar em indiscrições mas que agradeceu o ministro do Interior, Gérard Darmanin pelo seu apoio amigável e que agradecia também o seu Partido que está a contar com ele como candidato às eleições presidenciais de 2022. 

Mas que não será candidato e fará campanha como militante e cidadão recusando responder se apoiará Macron, nota, LE FIGARO.

Guerra da Argélia, Macron reconhece um crime francês 

Cibersegurança, um escândalo de Estados, titula, L'HUMANITÉ. Apenas um controlo público pode combater a multiplicação dos ataques informáticos. Os piratas informáticos atacam hospitais e outras empresas francesas e na pista estão os sectores dos transportes, da energia e eletricidade, um escândalo com tentáculos em todos o mundo, nota, L'HUMANITÉ. 

No internacional, LIBÉRATION, titula, os furiosos da conspiração. Apoiados por Trump durante o seu mandato, voltam à estrada este 4 de março para disseminar suas teses no momento em que a sociedade americana está completamente fracturada, nota LIBÉRATION. 

Por seu lado, LA CROIX, titula, Espanha, o mal-estar dos jovens. As manifestações dos  jovens nos últimos dias foram sol de pouca dura mas são reveladoras do mal-estar social naquele país.

Enfim, sobre o continente africano, LE MONDE, titula, guerra da Argélia, Macron reconhece um crime francês. Ontem, o chefe de Estado reconheceu a prisão, a tortura e o assassínio em 1957 do advogado nacionalista argelino, Ali Boumendjel, um gesto reclamado no relatório do historiador Benjamim Stora entregue ao Presidente a 20 de janeiro.

O relatório sobre a reconciliação memorial tinha sido recebido em Argel friamente já que as autoridades argelinas reclamam que Paris peça perdão por crimes da colonização.

Outros gestos de Paris poderão acontecer, já que no dia 19 de março de 2022 se comemoram os 22 anos dos acordos de Evian, entre Paris e Argel, acrescenta, LE MONDE. 

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