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Cinco anos do Acordo de Paris

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O Acordo de Paris foi assinado há cinco anos, a 12 de Dezembro de 2015. O histórico acordo alcançado prevê que até ao final deste ano todos os países redefinam metas de redução das emissões de gases com efeito de estufa, que devem ser anunciadas na próxima cimeira do clima (COP26), na Escócia, em Novembro de 2021.

COP21 em Paris.
COP21 em Paris. Reuters/Benoit Tessier
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No dia em que se assinalam os cinco anos do Acordo de Paris decorre uma cimeira, convocada pela ONU, pelo Reino Unido e pela França, em parceria com o Chile e com a Itália, juntando virtualmente dezenas de líderes mundiais que devem reafirmar o empenho na luta contra as alterações climáticas e a apresentar metas ambiciosas.

O ministro do Ambiente e da Biodiversidade, Viriato Cassamá, presente em Paris em 2015, lembra a importância deste marco histórico na aliança internacional sobre alterações climáticas.

"A assinatura do Acordo de Paris permitiu à Guiné-Bissau - e a 188 outros países - de elaborar contribuições nacionais e aceitámos de foram geral este novo regime climático", lembrou o ministro do Ambiente e da Biodiversidade.

"Agricultura, floresta, geologia de solo e o sector da energia são os sectores que elegemos mais importantes no combate às alterações climáticas. No âmbito do Acordo de Paris e até à data, o país beneficiou de apoios internacionais para implementar os projectos", descreveu.

O Acordo de Paris previa a redução das emissões de gases com efeito de estufa para metade, outro objectivo é reduzir a zero estas emissões até 2050.

"É possível atingir essa meta, mas depende da vontade de todos nós. Para que seja possível é preciso investir nas energias renováveis. Embora os nossos países tenham um grande potencial de energias renováveis; solar, hídrica e eólica, as tecnologias para o acesso a este tipo de energia continuam muito caras e é preciso capacitar e facilitar os países a nível técnico e reforçar uma solidariedade internacional", sublinha o responsável político. 

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