O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, deu, este domingo, um ultimato de 72 horas aos dirigentes da região do Tigré para deporem as armas. O aviso surgiu pouco tempo depois de o exército etíope ter alertado para a iminência de um ataque contra Mekele, a capital do Tigré. Meio milhão de pessoas estão em risco porque “não é a preocupação do governo proteger os civis” e há uma “forte probabilidade de desastre humanitário nas próximas semanas”, considera Manuel João Ramos, especialista no Corno de África.
O primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, deu um ultimato de 72 horas aos dirigentes da região autónoma do Tigré para deporem as armas. O aviso surgiu pouco tempo depois de o exército etíope ter alertado para a iminência de um ataque contra Mekele, a capital do Tigré e sede do governo local que o poder central contesta. O porta-voz dos militares disse, mesmo, aos civis para fugirem.
Meio milhão de pessoas em risco porque “não é a preocupação do governo proteger os civis” e há uma “forte probabilidade de desastre humanitário nas próximas semanas”, considera Manuel João Ramos, especialista no Corno de África. Para ouvir na entrevista do dia do programa CONVIDADO.
Manuel João Ramos - Entrevista sobre o Tigré
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