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30 anos depois do cessar-fogo, reacende-se a tensão no Saara Ocidental

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Há cerca de uma semana, no Saara Ocidental, os independentistas da Frente Polisrio declararam que esta zona está em guerra depois de o exército marroquino ter conduzido uma operação alegando pretender abrir o único acesso terrestre para a Mauritânia bloqueado pelos independentistas sarauís na zona tampão de Guerguerat, no extremo sul do Saara Ocidental.

Um sarauí ostenta uma bandeira da Frente Polisário diante de um posto militar marroquino no Saara Ocidental no dia 3 de Fevereiro de 2017.
Um sarauí ostenta uma bandeira da Frente Polisário diante de um posto militar marroquino no Saara Ocidental no dia 3 de Fevereiro de 2017. AFP/Archivos
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Este que foi o primeiro acontecimento de envergadura 30 anos depois da assinatura de um cessar-fogo entre Marroquinos e Sarauís sob a égide da ONU, com em linha de mira um referendo sobre a autodeterminação deste território disputado por ambos, sucede ao cabo de uma ofensiva de vários anos de Rabat a nível diplomático que culminou com o regresso de Marrocos no seio da União Africana em Fevereiro de 2017.

Isto sucede também numa altura em que Marrocos tem estado a investir no Saara com vista a tornar esta zona numa plataforma económica com a África do oeste. Esta antiga colónia espanhola cuja quase totalidade do território passou sob controlo de Marrocos a partir de 1975, é nomeadamente rica em pescado e fosfatos.

Em entrevista concedida à RFI, Rui Neumann, jornalista radicado em França e especialista de assuntos africanos, evocou o contexto e o que está em jogo no Saara Ocidental.

 

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