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Artes

Covid-19: É possível "vedar" a dança em Cabo Verde?

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Alto e pára o baile ou não é bem assim? Fomos ver à ilha do Sal, em Cabo Verde, onde a situação de contingência devido à Covid-19 dita uma lotação mais reduzida de espectadores nos “shows” e a actividade de dança é vedada nas discotecas e clubes de dança transformados em "lounge bar". Mas como "vedar" a dança num país que vive dos ritmos? Reportagem na vila de Santa Maria.

Ilha do Sal, Cabo Verde. 11 de Abril de 2021.
Ilha do Sal, Cabo Verde. 11 de Abril de 2021. © Carina Branco/RFI
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07:10

O Sal dança mesmo se for proibido

Depois de vários meses parados, os músicos retomam alguns espectáculos nos cafés e hotéis da ilha do Sal. As medidas sanitárias ditam uma lotação mais reduzida e a actividade de dança é para evitar tendo em conta o risco de contágio por covid-19.

Fomos até um café ouvir um pouco de música ao vivo. Entre sorrisos e cervejas, os espectadores tentavam dançar sentados, mas nem todos resistiram…

Mateus Nunes, da banda Mateus Band, tem lutado para manter algumas apresentações em bares, restaurantes e hotéis, mas não tem sido fácil. A cultura é um dos sectores mais atingidos pelo impacto da pandemia de covid-19 e para os que vivem da música os tempos são de sobrevivência. Há males que vêm por bem e a crise acabou por unir os profissionais do sector em torno da Associação de Músicos do Sal, explica Amilton Évora, conhecido como Toicas Évora, o fundador e presidente da associação.

Enquanto dias melhores não chegam, os músicos prometem continuar a reinventar formas para enfrentar a crise sanitária e não deixar morrer a cultura.

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