Israel promete uma invasão"potente" de Rafah
Benjamin Netanyahu continua a defender uma operação terrestre de larga escala a Rafah, que considera como o "último reduto" do grupo terrorista Hamas. Os bombardeamentos israelitas continuam agora na cidade Khan Younès.
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Mesmo com os apelos internacionais, o primeiro-ministro israelita insiste em prosseguir com a invasão terrestre de Rafah, preparando uma invasão de larga escala nesta cidade onde estão refugiados quase 1,5 milhões de palestianos. Devido a esta intenção, os apoios internacionais a Israel estão a esbater-se, com muitos países a fazerem apelos para a guerra pare.
Mesmo perante estes apelos, o Governo de Netanyahu não parece ter qualquer intenção de negociar, negando quaisquer conversações sobre um alegado plano de paz apoiado pelos Estados Unidos e diferentes países do Médio Oriente.
A notícia deste plano foi conhecida através do jornal "Washington Post" e incluiria, a prazo, a criação de um Estado da Palestina. No entanto, tanto o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, e o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, ambos de extrema-direita e colonos na Cijordânia ocupada, disseram que não vão concordar com este plano.
Sem um cessar-fogo à vista, Israel bombardeou esta noite a cidade de Khan Younès, que se encontra em ruínas. Noutro ataque das forças de Israel, morreram no Líbano 10 pessoas junto à cidade de Nabatiyeh. Esta é a ofensiva mais sangrenta de Israel no Líbano desde o início do conflito com o Hamas em outubro de 2023.
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