Líderes europeus acordam apoio à Ucrânia
Os líderes da União Europeia reunidos em Bruxelas nesta quinta-feira, 1 de Fevereiro, chegaram a acordo sobre um apoio financeiro de 50 mil milhões de euros à Ucrânia, após um retrocesso húngaro.
Publicado a: Modificado a:
Dez minutos após o início oficial do Conselho Europeu extraordinário, a decorrer em Bruxelas, os 27 países da UE chegaram a acordo sobre uma ajuda de 50 mil milhões de euros, à Ucrânia, até então bloqueada pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban. O anunciou foi feito pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que acrescentou que o acordo garante um financiamento estável, previsível e sustentável. a longo prazo para a Ucrânia.
We have a deal. #Unity
All 27 leaders agreed on an additional €50 billion support package for Ukraine within the EU budget.
This locks in steadfast, long-term, predictable funding for #Ukraine.
EU is taking leadership & responsibility in support for Ukraine; we know what is…
— Charles Michel (@CharlesMichel) February 1, 2024
O chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky , afirmou que este acordo é a prova da "forte unidade" dos vinte e sete Estados membros da União Europeia.
Grateful to @CharlesMichel and EU leaders for establishing the €50 billion Ukraine Facility for 2024-2027.
It is very important that the decision was made by all 27 leaders, which once again proves strong EU unity.
Continued EU financial support for Ukraine will strengthen…
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 1, 2024
Por seu lado, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, congratulou-se com a ajuda de 50 mil milhões de euros, considerando-a como uma “contribuição” para uma “vitória comum” sobre a Rússia.
“Os Estados-membros da UE estão mais uma vez a mostrar solidariedade e unidade (...) para ajudar o povo ucraniano a resistir à guerra” com Moscovo, Cada um destes votos é uma contribuição significativa para a nossa vitória comum,” notou.
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tinha afirmado que esta ajuda iria permitir à Ucrânia colmatar o seu défice orçamental, mas também equipar-se, durante os próximos quatro anos na vertente militar, a fim de garantir a defesa aérea e terrestre contra a agressão russa.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro