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Ucrânia

UE anuncia ajuda de 50 biliões de Euros à Ucrânia para os próximos 4 anos

Em véspera da conferência internacional que deve realizar-se estas quarta e quinta-feira em Londres no intuito de angariar fundos para a reconstrução da Ucrânia, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a União Europeia vai reservar uma ajuda de 50 biliões de Euros a Kiev para o período 2021-2027.

Presidente da Comissão da União Europeia, Ursula von der Leyen.
Presidente da Comissão da União Europeia, Ursula von der Leyen. AFP - GENT SHKULLAKU
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Este envelope abrange, segundo um alto funcionário europeu, 33 biliões de Euros de ajuda macro-financeira para permitir à Ucrânia reconstituir as suas finanças públicas numa altura em que o país está a conduzir a sua contra-ofensiva contra as forças russas.

Também hoje, o Ministério Ucraniano da Defesa anunciou em comunicado que os países da União Europeia vão treinar este ano, "30.000 militares das forças armadas ucranianas, incluindo soldados das forças de defesa territorial".

Por seu lado, Moscovo ameaçou atacar "centros de decisão" ucranianos no caso de ocorrerem bombardeamentos com armas ocidentais em território russo, incluindo a Crimeia anexada. Ao tecer estas advertências, o ministro russo da Defesa, Sergueï Choïgou, não especificou se se referia aos "centros de decisão" militares ou políticos da Ucrânia.

Paralelamente, no terreno, a violência continua. De acordo com as autoridades ucranianas, a Rússia lançou desde ontem à noite um ataque aéreo de grande envergadura contra vários pontos do país, nomeadamente em Kherson, onde dão conta de um morto e pelo menos 8 feridos.

Kiev, Zaporijia e Lviv foram igualmente alvo de bombardeamentos russos que, segundo as autoridades ucranianas, não causaram vítimas.

Refira-se ainda que, por outro lado, quatro pessoas morreram e várias outras ficaram feridas devido a uma explosão ocorrida numa fábrica de pólvora da região de Tambov, no centro da Rússia, informaram hoje as autoridades locais, evocando uma causa acidental.

Em pleno conflito na Ucrânia, as fábricas de armamento e de produção de munições estão a funcionar num ritmo intenso na Rússia, com um cumprimento aleatório das regras de segurança, o que torna frequente este tipo de incidente.

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