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NATO vai investir mil milhões de euros em munições de artilharia

Esta terça-feira, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou a assinatura de contratos no valor de mil milhões de euros para aquisição de munições de artilharia para reabastecer os países da Aliança Atlântica e facilitar a continuidade do apoio à Ucrânia. Entretanto, as autoridades ucranianas anunciaram que quatro pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas em ataques aéreos das forças russas nas últimas horas.

Jens Stoltenberg, Secretário-geral da NATO. Bruxelas, 29 de Novembro de 2023.
Jens Stoltenberg, Secretário-geral da NATO. Bruxelas, 29 de Novembro de 2023. AFP - SIMON WOHLFAHRT
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Esta terça-feira, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou que a NATO vai investir mil milhões de euros em munições de artilharia. O objectivo é reabastecer os países da Aliança Atlântica e facilitar a continuidade do apoio à Ucrânia.

O secretário-geral acrescentou que a NATO “está investida na aquisição conjunta” de munições de grande calibre porque os stocks dos países-membros estão depauperados pelo apoio à Ucrânia nos últimos dois anos. O anúncio foi feito na semana em que começa o maior exercício da NATO “em décadas”, que vai simular no território europeu um conflito com a Rússia.

“Assinámos hoje contratos no valor de 1,2 mil milhões de dólares [cerca de mil milhões de euros] para comprar centenas de milhares de munições de artilharia de 155 milímetros”, disse Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.

Por outro lado, esta segunda-feira, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, revelou que a União Europeia deverá falhar a promessa de entregar até Março um milhão de munições à Ucrânia, mas defendeu que o importante é assegurar a continuidade deste apoio.

“Parece claro que aquele milhão [de munições de grande calibre para Kiev] que tinha sido mencionado não se vai atingir, mas o objectivo que nós temos é o de entregar o máximo possível em Janeiro, em Fevereiro, em Março e ao longo de 2024”, declarou João Gomes Cravinho, no final de uma reunião dos ministros da UE com a pasta da diplomacia, em Bruxelas.

Esta terça-feira, as autoridades ucranianas anunciaram que quatro pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas em ataques aéreos das forças russas nas últimas horas, principalmente contra as cidades ucranianas de Kiev e Kharkiv.

O governador da região de Kharkiv, Oleg Sinegubov, informou que 42 pessoas ficaram feridas e pelo menos três morreram nesta que é a segunda maior cidade do país, no nordeste da Ucrânia. Em Pavlograd, na região central de Dnipropetrovsk, "uma pessoa morreu e outra ficou ferida", segundo as autoridades locais. Em Kiev, 20 pessoas ficaram feridas, de acordo com as autoridades locais.

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