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Coreia do Norte/Coreia do Sul

Coreia do Norte dispara 200 projécteis perto da fronteira com o Sul

O Ministério sul coreano da Defesa anunciou esta sexta-feira, 5 de Janeiro, que Pyongyang disparou mais de 200 projécteis perto da fronteira com o Sul. A Coreia do Sul ordenou, com medida preventiva, a evacuação dos residentes nas ilhas fronteiriças de Yeonpyeong e Baengnyeong.

 O Ministério sul coreano da Defesa anunciou esta sexta-feira, 5 de Janeiro, que Pyongyang disparou mais de 200 projécteis perto da fronteira com o Sul.
A Coreia do Sul ordenou, com medida preventiva, a evacuação dos residentes nas ilhas fronteiriças de Yeonpyeong e Baengnyeong.
O Ministério sul coreano da Defesa anunciou esta sexta-feira, 5 de Janeiro, que Pyongyang disparou mais de 200 projécteis perto da fronteira com o Sul. A Coreia do Sul ordenou, com medida preventiva, a evacuação dos residentes nas ilhas fronteiriças de Yeonpyeong e Baengnyeong. AP - 朝鮮通信社
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A escalada militar surge depois das declarações belicistas do líder norte-coreano, Kim Jong-un, que ameaçou recentemente “aniquilar” a Coreia do Sul e os Estados Unidos. Num comunicado, o Ministério sul-coerano da Defesa denunciou um “acto provocativo que ameaça a paz na Península Coreana, sublinhado que os disparos de mais de 200 projecteis não causaram vítimas ou danos, uma vez que caíram junta da “Linha Limite Norte”.

Ainda assim, como medida preventiva, as autoridades ordenaram a evacuação dos residentes nas ilhas fronteiriças e suspenderam algumas ligações marítimas.

A China, aliada da Coreia do Norte, pediu hoje "calma e contenção a todas as partes", esperando que as partes "se abstenham de tomar medidas que agravem as tensões [e] evitem uma nova escalada", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, em conferência de imprensa.

As relações entre as duas Coreias estão actualmente no ponto mais baixo em décadas. No ano passado, a Coreia do Norte consagrou na Constituição o estatuto de potência nuclear, disparando vários mísseis balísticos intercontinentais, em violação das resoluções da ONU.

Desde 1991 que a fronteira marítima entre as duas Coreias tem sido palco de várias batalhas. Em 2010, Pyongyang disparou 170 tiros de artilharia contra a ilha de Yeonpyeong, matando quatro pessoas, incluindo dois civis.

Em 2018, Pyongyang e Seul prometeram não realizar exercícios de fogo real nem realizar atividades vigilância aérea em zonas de exclusão aérea e zonas tampão estabelecidas ao longo da fronteira comum. No entanto, a Coreia do Sul anunciou, no passado mês de Novembro, a suspensão parcial do acordo, depois de o Norte ter colocado em órbita o primeiro satélite militar espião. Um dia depois, Pyongyang suspendeu por completo o acordo.

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