Praga em choque depois de ataque a Universidade
A polícia da República Checa reforçou a segurança em todo o território, enquanto prossegue o trabalho de identificação das vítimas do tiroteio na capital. Um estudante de 24 anos matou a tiro 13 pessoas e feriu outras 25 numa universidade de Praga, naquele que já é considerado o pior tiroteio das últimas décadas no país.
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A República Checa tenta lidar com a tragédia que aconteceu na Faculdade de Letras da Universidade Carlos, no centro da capital. O autor do ataque estudava história na universidade, tinha 24 anos e vivia no subúrbio de Praga.
Segundo os investigadores, o ataque começou quando o atirador matou o pai em casa. Depois, dirigiu-se à faculdade onde matou 13 pessoas antes de se suicidar. Todas as vítimas foram mortas no interior do edifício e algumas delas eram colegas do assassino. O número de mortos pode aumentar, porque entre os 25 feridos há 10 em estado grave.
As autoridades acreditam que o ataque foi premeditado e inspirado por massacres semelhantes no estrangeiro. O ministro do Interior já disse que não há qualquer indício que ligue o atirador com o terrorismo internacional.
Este tipo de ataques são raros no país e não há para já detalhes sobre a motivação do crime. O chefe da polícia checa disse que o atirador tinha um "enorme arsenal de armas e munições", na altura do tiroteio, e que a acção rápida das autoridades evitou uma carnificina mais grave.
A polícia estuda agora a a possibilidade de o atirador ser responsável por outras duas mortes, numa floresta perto de Praga, na semana passada.
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