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ONU

Conselho de Segurança da ONU rejeita proposta de cessar-fogo em Gaza

Os Estados-Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, vetaram um projecto de resolução, de cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. A proposta da ONU foi rejeitada pelo Conselho de Segurança com 13 votos a favor, o voto contra dos Estados-unidos e uma abstenção do Reino-Unido.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, 8 de dezembro de 2023.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, 8 de dezembro de 2023. AFP - YUKI IWAMURA
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A resolução para um cessar-fogo imediato proposta, esta sexta-feira, pelos Emirados Árabes Unidos, não foi adotada. O veto americano foi justificado por Robert Wood, embaixador adjunto dos Estados Unidos na ONU, indicando que um "cessar-fogo iria semear as sementes para uma próxima guerra, pois o Hamas não tem nenhum desejo para uma paz durável".

Esta é a 35ª vez, desde 1970, que os Estados Unidos usam o direito de veto em relação ao conflito israelo-palestiniano. Cerca de cem países apoiaram esta resolução.

 Antonio Guterres, Secretário-Geral da ONU, usou o artigo 99.° da Carta das Nações Unidas para chamar a atenção para a possibilidade de um "colapso total da ordem pública" na Faixa de Gaza. É a primeira vez que Antonio Guterres utiliza o artigo 99 desde que assumiu o cargo de Secretário-Geral da ONU no dia 1 de Janeiro de 2017.

O embaixador israelita nas Nações Unidas, Gilad Erdan, sugeriu que "o verdadeiro caminho para a paz é apenas apoiar a missão de Israel". O primeiro-ministro palestiniano, Mohammed Shtayyeh, criticou o "fracasso do Conselho de Segurança", acrescentando que o veto americano era "uma vergonha".

O Irão, apoiante do Hamas, avisou o mundo para a "possibilidade de uma explosão incontrolável na região" enquanto "a América apoiar os crimes do regime sionista".

No terreno militar, os bombardeamentos israelitas continuam na Faixa de Gaza. O Tsahal afirma que 93 soldados foram mortos na enclave palestiniana desde o início do conflito. Do lado palestiniano, o Hamas divulgou um vídeo, alegando que um refém foi morto durante as operações israelitas.

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