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Mundo

Israel poderia garantir a segurança de Gaza por tempo indeterminado

Médio Oriente – O primeiro-ministro israelita, em declarações ao canal televisivo ABC, recusa qualquer cessar-fogo nesta fase e alega que o Estado hebreu deve garantir a segurança da faixa de Gaza durante um período indeterminado.

Primeiro-ministro israelita, Benyamin Netanyahu, em Tel Aviv, a 28 de Outubro de 2023 (ilustração).
Primeiro-ministro israelita, Benyamin Netanyahu, em Tel Aviv, a 28 de Outubro de 2023 (ilustração). © AP - Abir Sultanl
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As declarações do chefe do executivo israelita antecederam em algumas horas a passagem simbólica de um mês após os ataques terroristas do Hamas visando Israel e a subsequente ofensiva do Estado hebreu contra a faixa de Gaza.

Eis um extracto das declarações do primeiro-ministro israelita Benjamin Nethanyahu ao canal televisivo norte-americano ABC.

Acho que Israel vai por um período indeterminado assumir a segurança porque vimos o que aconteceu quando não é o caso. 

Quando não temos a responsabilidade dessa segurança o que acontece é o deflagrar do terror do Hamas numa escala nunca antes vista !

Eu e todo o povo israelita apreciamos o apoio bem vincado do presidente Biden e do povo americano.

Quanto à questão de um cessar fogo o próprio presidente o admitiu que seria render-se perante o Hamas, seria uma vitória para o Hamas. 

Como também após os bombardeamentos da Al Qaeda contra as torres do World Trade Center não foi um cessar fogo que aí se equacionou.

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Primeiro-ministro israelita à ABC, Benjamin Netanyahu, 7/11/2023

Israel promete vir a aniquilar o Hamas e tem estado a bombardear de forma quase incessante a faixa de Gaza onde vivem 2,4 milhões de palestinianos, num pequeno espaço territorial.

O exército israelita lançou uma operação terrestre a 27 de Outubro tendo anunciado ter cercado a cidade de Gaza e ter cortado o território em duas metades distintas: Norte e Sul.

Mais de 1 400 pessoas morreram nos ataques do Hamas, cerca de 200 teriam sido feitas reféns.

O Hamas, por seu lado, alega que os ataques israelitas teriam feito cerca de 10 000 mortos.

Nenhum apelo a um cessar fogo foi até agora coroado de sucesso, tanto por parte da ONU (Organização das Nações Unidas) como de múltiplos actores internacionais.

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