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Médio Oriente

Abbas pede "fim imediato da agressão", Netanyahu promete "esmagar" o Hamas

O Presidente palestiniano, exigiu "o fim imediato da agressão" contra o povo palestiniano, numa primeira declaração pública desde que Israel lançou a sua contra-ofensiva sobre Gaza depois do ataque do Hamas. Por sua vez, Israel avisou que não haveria "excepção humanitária" ao bloqueio que impõe desde o começo da semana à Faixa de Gaza enquanto todos os reféns israelitas do Hamas não forem soltos.

O presidente da Alta Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, em Ramallah, na Cisjordânia, no dia 15 de Novembro de 2018. (Foto de ilustração).
O presidente da Alta Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, em Ramallah, na Cisjordânia, no dia 15 de Novembro de 2018. (Foto de ilustração). AFP - ABBAS MOMANI
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O Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, exigiu nesta quinta-feira "o fim imediato da agressão" contra o povo palestiniano e rejeitou "as práticas de matar civis ou maltratá-los em ambos os lados" segundo um comunicado da Presidência palestiniana.

Apesar de a Cruz Vermelha pedir que seja autorizada a entrada de combustível em Gaza para evitar que os hospitais do enclave se transformem em "casas mortuárias", continua o bloqueio total àquele território palestiniano.

Nesta senda, o Primeiro-ministro israelita prometeu hoje que o Hamas seria "esmagado" como o foi o grupo jihadista Estado Islâmico, depois de ter recebido o apoio firme dos Estados Unidos, cujo secretário de Estado Antony Blinken se deslocou a Telavive e disse que o seu país "estaria sempre do lado" de Israel e que as "aspirações legítimas" dos palestinianos não são representadas pelo movimento islamista no poder em Gaza.

Segundo últimos balanços oficiais, a ofensiva do Hamas provocou mais de 1.300 mortos e 2.700 feridos do lado israelita, o exército referindo ter conseguido confirmar a identidade de 97 pessoas feitas reféns pelo movimento armado palestiniano. Tsahal refere igualmente ter largado 6.000 bombas, ou seja 4.000 toneladas de explosivos sobre Gaza desde sábado, matando -afirma o exército israelita- "centenas de terroristas".

Do lado palestiniano, as autoridades sanitárias de Gaza referem que balanço do conflito se eleva a 1.417 mortos e mais de 6.000 feridos.

O conflito não se concentra somente em Gaza. Foram observadas frequentes trocas de tiros na fronteira com o Líbano entre o exército israelita e o Hezbollah, organização pró-iraniana aliada do Hamas. Bombardeamentos aéreos israelitas destruíram os dois principais aeroportos da Síria, em Damasco e Alepo, no norte do país, indicaram os órgãos de comunicação sírios.

A nível político e diplomático, os países membros da NATO reafirmaram hoje a usa "solidariedade com Israel" indicando que este país "tem o direito de se defender de forma proporcional contra os actos de terrorismo". Esta sexta-feira, Antony Blinken é esperado no Qatar para abordar com as autoridades locais o conflito entre Israel e o Hamas.

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