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Movimento estudantil

Protestos pró-Palestina: Columbia anula cerimónia de entrega dos diplomas

Nos Estados Unidos e noutros países do mundo continuam os movimentos de protestos estudantis contra a guerra na Faixa de Gaza e apelam a um cessar-fogo. Na Universidade de Columbia em Nova Iorque, a cerimónia de entrega dos diplomas foi anulada. 

Estuddents and other protesters are in a tent camp on the campus of Columbia University in New York on Wednesday, April 24, 2024. Students at a growing number of U.S. colleges are gathering in pro-Pal
Estudantes e manifestantes no campus da Universidade da Columbia, em nova iorque, nos Estados Unidos, a 24 de Abril. AP - Ted Shaffrey
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Há três semanas que os estudantes da Universidade de Columbia protestam no campus em Nova Iorque, exigindo o fim das parcerias da universidade com empresas israelitas ou empresas alegadamente envolvidas na guerra em Gaza e apelando a um acordo de cessar-fogo.

A 30 de Abril, a polícia interveio com o objectivo de por fim ao movimento de protesto. Desde então, os agentes policiais continuam presentes no campus universitário, a pedido da direcção, que decidiu anular a principal cerimónia de entrega dos diplomas, inicialmente prevista para 15 de Maio, por "motivos de segurança". 

Perto de 2.300 jovens já foram detidos no âmbito dos protestos nos Estados Unidos.

Protestos alargam-se às universidades europeias  

O movimento estudantil alargou-se, na última semana, a outros países do mundo, como o Canadá, a Austrália ou a França e a Suissa na Europa.

Em Paris, a 2 de Maio, seis estudantes da Universidade Sciences Po (Ciência Política) iniciaram uma greve da fome e a ocupação do campus foi votada por uma centena de estudantes. 

Na sequência da votação, a direcção da universidade anunciou o encerramento dos principais estabelecimentos na capital. No dia seguinte, os estudantes que tinham passado a noite no local foram desalojados pela polícia.  

Os estudantes exigem o fim das parcerias universitárias com estabelecimentos em Tel Aviv, Jerusalem e Beer Sheva, considerando que as universidades "também têm uma voz política e capacidade de pressão sobre o governo israelita para levá-lo a parar o genocídio em curso", como avançou o secretário geral do sindicato da União Estudante em França, Tristan Konigsberg. 

Esta manhã de 7 de Maio, a mobilização dos estudantes,desta vez na via pública, à entrada da universidade, foi novamente dispersada pelas autoridades. Dez estudantes prosseguem a greve de fome. 

No mesmo dia, a Universidade de Genebra, na Suíça, deu início à mobilização, com espaços de debate organizados no hall e bandeiras da Palestina afixadas nas paredes. Uma das exigências é a publicação de "uma lista completa das colaborações da Universidade de Genebra com instituições académicas e fundos de investimento israelitas".  

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