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Ciclismo

Francisco Campos: «Sexta-feira será a última oportunidade para mim»

A Volta a Portugal em bicicleta prosseguiu esta quinta-feira com a sétima etapa entre as cidades de Torre de Moncorvo e de Montalegre (Larouco). O vencedor da etapa foi o suíço Colin Stüssi (Team Vorarlberg), numa etapa em que Francisco Campos da equipa angolana BAI - Sicasal - Petro de Luanda terminou no 86° lugar.

Francisco Campos, ciclista português.
Francisco Campos, ciclista português. © Cortesia BAI-Sicasal-Petro de Luanda
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A prova portuguesa prosseguiu nesta quinta-feira com o primeiro triunfo para o ciclista suíço Colin Stüssi (Team Vorarlberg) que se superiorizou ao sprint na chegada ao alto do Larouco ao espanhol Luis Ángel Maté (Euskaltel - Euskadi) e ao português António Carvalho (ABTF Betão - Feirense) na sétima etapa disputada entre as cidades de Torre de Moncorvo e de Montalegre (Larouco) numa distância de 162,6 quilómetros.

Na geral individual, o ciclista suíço Colin Stüssi (Team Vorarlberg) é o novo líder e veste agora a camisola amarela da Volta a Portugal, com 28 segundos de vantagem em relação ao russo Artem Nych (Glassdrive Q8 Anicolor) e com 34 segundos de vantagem em relação ao espanhol Luis Ángel Maté (Euskaltel - Euskadi).

A prova conta com uma única proveniente do continente africano, a equipa angolana BAI - Sicasal - Petro de Luanda.

A equipa de Angola contou com dois ciclistas nacionais - Daniel Paiva e Hosana Gonçalves -, que já desistiram, e ainda conta com um português - Francisco Campos - e quatro espanhóis - José Manuel Gutierrez, Pablo García, Unai Esparza e Mikel Mujika.

O melhor ciclista da equipa deste país da África austral nesta sétima etapa foi Mikel Mujika que terminou na 19ª posição a 2 minutos e 41 segundos do vencedor da etapa.

Na geral individual, o melhor ciclista da equipa angolana é o espanhol Mikel Mujika que ocupa a 28ª posição a 21 minutos e 26 segundos do líder da prova, Colin Stüssi.

De notar que na classificação da juventude, o espanhol Pablo García, de 22 anos, da BAI - Sicasal - Petro de Luanda ocupa a terceira posição a 24 minutos e 47 segundos do líder da classificação, o português Afonso Eulálio (ABTF Betão - Feirense).

Durante a Volta a Portugal, continuamos a seguir a prova de Francisco Campos que representa a única equipa angolana presente nesta competição.

Após a sétima etapa da prova, Francisco Campos admitiu que foi uma etapa difícil e afirmou que sexta-feira será a última oportunidade para ele.

RFI: Como foi o dia pós-dia de descanso? Houve alguma dificuldade em retomar o ritmo?

Francisco Campos: Os dias de descanso são sempre ou muito bons ou muito maus para os ciclistas, cada um reage de maneira diferente. Mas pessoalmente foi uma etapa difícil.

RFI: Como foi o dia para a equipa? Mikel no 19° lugar na etapa…

Francisco Campos: A equipa esteve bem hoje, com o Mikel a manter-se nos da frente até à última subida.

RFI: Esta sexta-feira, etapa com menos montanha, pode ser favorável ao Francisco?

Francisco Campos: Sexta-feira, um dia que me favorece mas que será uma vez mais imprevisível, mas espero poder estar na luta pela etapa. Será a última oportunidade para mim.

RFI: Em relação à prova, a equipa Glassdrive tinha a amarela, não deixou sair ninguém, nenhuma fuga durante a etapa, e perdeu a amarela? Falha na táctica?

Francisco Campos: Falha gravíssima da Glassdrive ao querer controlar tudo e todos durante tanto tempo. No final pagaram o preço, e que sirva de aprendizagem para o futuro. Sexta-feira esperemos que não ponham em prática mais uma táctica diabólica!

Volta a Portugal.
Volta a Portugal. © Cortesia Matias Novo / Podium Events

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