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Ciclismo

Francisco Campos: «Pablo conseguiu um bom resultado e eu tentei novamente entrar na fuga do dia»

A Volta a Portugal em bicicleta prosseguiu esta terça-feira com a sexta etapa entre as cidades de Penamacor e de Guarda. O vencedor da etapa foi o espanhol Luis Ángel Maté (Euskaltel - Euskadi), numa etapa em que Francisco Campos da equipa angolana BAI - Sicasal - Petro de Luanda terminou no 83° lugar.

Francisco Campos, ciclista português.
Francisco Campos, ciclista português. © Cortesia BAI-Sicasal-Petro de Luanda
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A prova portuguesa prosseguiu nesta terça-feira com o primeiro triunfo para o ciclista espanhol Luis Ángel Maté (Euskaltel - Euskadi) que chegou isolado com 14 segundos de vantagem em relação ao russo Artem Nych (Glassdrive Q8 Anicolor) e com 47 segundos de vantagem em relação ao espanhol Iván Cobo (Equipo Kern Pharma) na sexta etapa disputada entre as cidades de Penamacor e de Guarda numa distância de 168,5 quilómetros.

Na geral individual, o ciclista russo Artem Nych (Glassdrive Q8 Anicolor) veste agora a camisola amarela de líder da Volta a Portugal, com 27 segundos de vantagem em relação ao espanhol Delio Fernández (APHotels and Resorts - Tavira) e com 30 segundos de vantagem em relação ao suíço Colin Stüssi (Team Vorarlberg).

A prova conta com uma única proveniente do continente africano, a equipa angolana BAI - Sicasal - Petro de Luanda.

A equipa de Angola contou com dois ciclistas nacionais - Daniel Paiva e Hosana Gonçalves -, que já desistiram, e ainda conta com um português - Francisco Campos - e quatro espanhóis - José Manuel Gutierrez, Pablo García, Unai Esparza e Mikel Mujika.

O melhor ciclista da equipa deste país da África austral nesta sexta etapa foi Pablo García que terminou na 30ª posição a 3 minutos e 41 segundos do vencedor da etapa.

Na geral individual, o melhor ciclista da equipa angolana é o espanhol Mikel Mujika que ocupa a 37ª posição a 19 minutos e 05 segundos do líder da prova, Artem Nych.

De notar que na classificação da juventude, o espanhol Pablo García, de 22 anos, da BAI - Sicasal - Petro de Luanda ocupa a quarta posição a 17 minutos e 20 segundos do líder da classificação, o português Afonso Eulálio (ABTF Betão - Feirense).

Durante a Volta a Portugal, continuamos a seguir a prova de Francisco Campos que representa a única equipa angolana presente nesta competição.

Após a sexta etapa da prova, Francisco Campos admitiu que tentou novamente entrar nas fugas, sem sucesso, antes do dia de descanso «merecido» segundo o atleta, ele que também destacou a boa etapa realizada por Pablo García.

RFI: Como foi o dia para o Francisco? Como se sentiu nas subidas?

Francisco Campos: Um dia menos difícil do que o de ontem, tentei entrar na fuga do dia mas não consegui. Quando a corrida se partiu na parte final, decidi guardar energias para os próximos dias.

RFI: Como foi o dia para a equipa? O Pablo conseguiu seguir o segundo grupo dos favoritos, mas Mujika teve mais dificuldades…

Francisco Campos: O Pablo já se sente melhor e conseguiu um bom resultado. A equipa esteve mais uma vez bem.

RFI: Na luta pelo título, reviravolta, a Glassdrive reagiu, estava à espera desta reacção tão rápida?

Francisco Campos: Todos estavam à espera de uma resposta pronta da Glassdrive. Todos sabiam que ia tentar meter alguém na fuga e depois fazer a ponte com alguém. E assim foi!

RFI: Esta quarta-feira, dia de descanso, o que se faz num dia de descanso?

Francisco Campos: Hoje o merecido descanso, neste dia é descansar o melhor possível. Alguns treinam mais que outros, mas no geral pouco. Mas o objectivo é mesmo recuperar energias.

Francisco Campos, ciclista da BAI-Sicasal-Petro de Luanda.
Francisco Campos, ciclista da BAI-Sicasal-Petro de Luanda. © Cortesia BAI-Sicasal-Petro de Luanda

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