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Líbia

Confrontos na Líbia fazem pelo menos 27 mortos

Confrontos entre duas milícias líbias, em vários bairros da capital, já fizeram 27 mortos. A missão da ONU no país exortou “todas as partes beligerantes a cessarem imediatamente as hostilidades”.

Confrontos entre duas milícias líbias, em vários bairros da capital, já fizeram 27 mortos. A missão da ONU no país exortou “todas as partes beligerantes a cessarem imediatamente as hostilidades”.
Confrontos entre duas milícias líbias, em vários bairros da capital, já fizeram 27 mortos. A missão da ONU no país exortou “todas as partes beligerantes a cessarem imediatamente as hostilidades”. REUTERS - STRINGER
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Os confrontos começaram na segunda-feira à noite, 14 de Agosto, depois do chefe de uma das milícias, a Brigada 444, Mahmoud Hamza, ter sido detido por uma outra milícia, as Forças Especiais de Dissuasão (Rada).

Num "balanço provisório" publicado no Facebook, as autoridades de saúde falam em 27 mortos e 106 feridos, acrescentando que 234 famílias, bem como várias dezenas de médicos e enfermeiros estrangeiros, foram evacuadas, na segunda segunda-feira à noite, das zonas de combate, no sul da capital.

Três hospitais de campanha e cerca de 60 ambulâncias foram mobilizados para ajudar os feridos e evacuar os civis para áreas mais seguras.

A Brigada 444 declarou ter assumido o controlo total da área de Ain Zara, nos arredores de Trípoli, impedindo a entrada de membros da Rada.

A escala de violência junto ao aeroporto levou à suspensão de voos e ao encerramento da Universidade de Tripoli.

O Ministério líbio da Saúde pediu uma trégua de duas horas para retirar as pessoas retidas nas zonas de combate e permitir que os hospitais recebessem doações de sangue.

As duas milícias, que controlam Tripoli, apoiam o primeiro-ministro do governo de Unidade Nacional, Abdelhamid Dbeiba, contra um executivo paralelo sediado em Benghazi que administra o leste do país, e a Rada está ligada ao Conselho Presidencial.

Estes dois grupos são os mais influentes de Trípoli, onde está um dos dois governos que disputam o poder, desde a queda do regime de Muammar kadafi em 2011.

A missão da ONU no país exortou “todas as partes beligerantes a cessarem imediatamente as hostilidades”. A missão especial da ONU na Líbia, a União Europeia e as embaixadas de França, Estados Unidos e Grã-Bretanha também se juntaram ao pedido.

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