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Futebol Feminino

Carole Costa: «Foi arrepiante ver a equipa portuguesa no Campeonato do Mundo Feminino»

Portugal regressa ao relvado dentro de 24 horas para defrontar o Vietname em Hamilton, na Nova Zelândia, num jogo a contar para a segunda jornada do Grupo E do Campeonato do Mundo de futebol feminino.

Carole Costa, internacional portuguesa.
Carole Costa, internacional portuguesa. © AFP - BEN STANSALL
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As portuguesas, que perderam frente aos Países Baixos por 1-0, vão agora defrontar a equipa asiática do Vietname, e terão de vencer se querem manter hipóteses de seguir em frente neste Mundial Feminino que decorre na Nova Zelândia e na Austrália.

As vietnamitas também estão na mesma posição do que as atletas lusas, visto que perderam na primeira jornada por 3-0 frente aos Estados Unidos, a actual selecção campeã do mundo.

Antes do jogo, em declarações recolhidas pela RFI, Carole Costa, defesa de 33 anos que actua no SL Benfica, abordou o segundo encontro deste Mundial frente ao Vietname.

Mas antes, Carole Costa, central que já representou Casa do Povo de Martim, o Leixões e o Sporting Clube de Portugal em território luso, bem como o SGS Essen, o MSV Duisburg e o BV Cloppenburg na Alemanha, frisou que a selecção neerlandesa apenas conseguiu marcar um tento de bola parada.

RFI: Esta derrota frente aos Países Baixos, não era o arranque que teriam desejado?

Carole Costa: É assim; não era o arranque que nós queríamos, obviamente, porque queríamos ter dado esta alegria aos portugueses, e a nós próprias, claro. Não conseguimos, mas ainda faltam dois jogos para provar o nosso valor. Aliás já o provámos no primeiro jogo, visto que vimos os Países Baixos a perder tempo, coisa que eu não me lembro que aconteça. Acho que mostrámos identidade, mostrámos o nosso futebol. Claro que podemos sempre melhorar, e é isso que vamos fazer. Vamos analisar o jogo frente aos Países Baixos, para melhorar frente ao Vietname.

RFI: Como foi a acção que levou ao golo dos Países Baixos?

Carole Costa: É um esquema táctico, pode acontecer, e ela fez um bom cabeceamento. São lances que acontecem e estamos juntos para o que der e vier.

RFI: Depois do golo, a defesa portuguesa conseguiu controlar as outras iniciativas neerlandesas?

Carole Costa: Sem dúvida elas não criaram tantas oportunidades quanto isso. Tiveram esse esquema táctico, um canto, fizeram um golo, mas a verdade é que nós não conseguimos concretizar as oportunidades que tivemos, e temos de melhorar nesse sentido também. Contudo a equipa esteve toda muito bem a defender, e acho que isso é de louvar.

RFI: Sai-se com um sabor amargo?

Carole Costa: Sem dúvida. Nós queríamos ter feito mais. Nunca entrámos para perder e sem dúvida que saímos tristes desse jogo. Mas acho que, quando ganhas ou quando perdes, tens um dia para fazer o teu luto ou para festejar. Isto para depois preparar o próximo jogo.

RFI: Como foi essa estreia com Portugal no Mundial?

Carole Costa:Há sempre um friozinho, mas sobretudo foi arrepiante ver uma equipa portuguesa no Campeonato do Mundo. É um orgulho poder representar Portugal. E sem dúvida que nós vamos continuar a lutar por todos os portugueses.

RFI: Agora é obrigatório vencer o Vietname?

Carole Costa: Isso mesmo. Sem dúvida. Tem que ser, mas todas as equipas que estão cá têm valor, não chegaram aqui por acaso. Respeitamos tanto os Países Baixos como os Estados Unidos e o Vietname. Por isso, para nós, não é o nome que conta. Vamos entrar com tudo contra todas as equipas do nosso grupo

 

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Carole Costa, defesa de Portugal 24-07-2023

 

Carole Costa, defesa portuguesa.
Carole Costa, defesa portuguesa. © Cortesia FPF/Hernâni Pereira

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