Chefe do grupo Wagner anuncia retirada de Bakhmout
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigojine, anunciou esta na quinta-feira, 25 de Maio, que começou a retirar os combatentes de Bakhmout, cedendo posições para tropas regulares russas.
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Numa mensagem vídeo difundida na rede social Telegram, Yevgeny Prigojine confirma que estão a retirar, “com muito cuidado”, os combatentes do grupo Wagner de Bakhmout, cedendo posições às tropas regulares russas.
O oligarca, que já tinha anunciada a decisão no domingo durante a tomada de de Bakhmut, após 10 meses de combates, referiu que os paramilitares vão ficar acantonados em "campos de treino em zonas da retaguarda".
Yevgeny Prigozhin reconheceu que o grupo Wagner perdeu na campanha ucraniana 10 mil reclusos que se encontravam no sistema prisional russo, homens contratados para combaterem em território ucraniano.
Esta operação ocorre numa altura em que o exército russo se encontra numa situação delicada em Bakhmout. De acordo com as tropas ucranianas, Moscovo terá perdido 20 quilómetros quadrados a norte e a sul da cidade.
Esta quinta-feira, a Presidência ucraniana disse ter conseguido, através de um novo intercâmbio com a Rússia, a libertação de 106 prisioneiros de guerra. Andriy Yermak, chefe de gabinete de Volodimir Zelensky, descreveu os prisioneiros como “heróis nacionais”.
Segundo a inteligência militar ucraniana, estas trocas já permitiram que 2.430 ucranianos fossem colocados em liberdade, desde o início da invasão russa em Fevereiro de 2022, incluindo 139 civis. Contudo, a Rússia ainda não especificou o que conseguiu com a troca destes prisioneiros.
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