Hoje assinala-se o “Dia Mundial contra o Paludismo”
O principal objectivo é chamar a atenção da comunidade internacional para esta doença e a para as consequências nas famílias, nas comunidades e no desenvolvimento da sociedade, especialmente na África Subsariana.
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O paludismo é transmitido pela picada de mosquitos. Causa febre, dores de cabeça e arrepios e, se não for tratado, pode ser fatal.
Continua a ser uma doença incontornável em África, onde são confirmados 95% dos novos casos, apesar da chegada das vacinas, principalmente por causa da resistência ao tratamento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2021, a doença causou a morte de mais de 600 mil pessoas em todo o mundo.
Cerca de metade da população mundial vive numa zona de alto risco, mas são sobretudo os bebés, as crianças com menos de cinco anos, as mulheres grávidas e as pessoas que vivem com o HIV que têm maior probabilidade de desenvolver uma forma grave da doença.
Este ano, no “Dia Mundial contra o Paludismo”, a OMS destaca a protecção de pessoas marginalizadas. De acordo com o último Relatório Mundial sobre a doença, muitas pessoas que fazem parte dos grupos de maior risco ainda não dispõem dos recursos de prevenção, detecção a tratamento.
Inovação, combate e tratamento
Testes de diagnóstico rápido, mosquiteiros tratados com insecticida e os tratamentos têm sido fundamentais na resposta ao paludismo. A OMS diz que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento tiveram um papel crucial na redução da carga global da doença desde os anos 2000.
Neste momento, estão a ser desenvolvidas várias vacinas com o objectivo de atacar o parasita do paludismo antes que ele entre no fígado, onde se pode multiplicar rapidamente.
Outros imunizantes terão como função interromper a transmissão do parasita ou proteger as mulheres durante a gravidez.
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