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#União Europeia

Guerra na Ucrânia de novo no Conselho Europeu

Esta quinta e sexta-feira, Bruxelas acolhe mais um Conselho Europeu que deve ser marcado pelo reforço do apoio da União Europeia à Ucrânia. O encontro conta com a presença especial do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

Charles Michel, Presidente do Conselho Europeu. Bruxelas, 22 de Março de 2023.
Charles Michel, Presidente do Conselho Europeu. Bruxelas, 22 de Março de 2023. AFP - VALERIA MONGELLI
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O Conselho Europeu arranca ao final da manhã, em Bruxelas, com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Em cima da mesa dos chefes de Estado e de Governo dos 27 estados-membros da União Europeia volta a estar a guerra na Ucrânia e o reforço do apoio a Kiev.

Os dirigentes devem dar luz verde ao pacote, aprovado na segunda-feira pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, de dois mil milhões de euros para produzir e disponibilizar munições de grande calibre à Ucrânia.Os dois mil milhões de euros têm como propósito a produção de munições de 155 milímetros que a Ucrânia pediu há semanas para continuar a repelir a invasão de Moscovo. Metade desse montante é destinado à aquisição conjunta de munições.

"Vamos reafirmar, como sempre, o nosso apoio incondicional para ajudar a Ucrânia," afirmou o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

António Guterres é o convidado da cimeira dias depois da renovação de um acordo negociado pela ONU e pela Turquia para garantir a exportação de cereais ucranianos através do mar Negro.

Esta é o primeiro Conselho Europeu desde que se assinalou o primeiro aniversário do início da ofensiva militar russa, a 24 de Fevereiro de 2022 e vai contar com uma intervenção por videoconferência do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, depois de ele ter estado fisicamente na cimeira anterior, a 9 de Fevereiro.

Os líderes da UE deverão abordar, também, a estratégia do bloco comunitário para melhorar a competitividade a longo prazo e aprofundar o mercado único, a política energética e comercial dos 27 e as migrações.

As recentes tensões no sector financeiro, na sequência do colapso do banco americano Silicon Valley Bank, poderão também marcar os debates, depois de a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, ter admitido que há “novos riscos” para a economia e também que o BCE está preparado para intervir, “se necessário”, para preservar a estabilidade financeira da zona euro.

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