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Estados Unidos / Alemanha

Biden recebe Scholz para enviar uma mensagem de unidade frente à Rússia

Joe Biden recebe esta sexta-feira em Washington o chefe do governo alemão Olaf Scholz para uma curta reunião cujo objectivo é coordenarem as suas posições e enviar uma mensagem de unidade frente à Rússia, depois de divergências sobre o tipo de ajuda a fornecer à Ucrânia.

O Presidente americano Joe Biden juntamente com o Chanceler Olaf Scholz durante a cimeira do G7 na Alemanha em Junho de 2022.
O Presidente americano Joe Biden juntamente com o Chanceler Olaf Scholz durante a cimeira do G7 na Alemanha em Junho de 2022. AP - Susan Walsh
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Nesta que é a segunda visita a Washington de Scholz desde o ano passado, o intuito é segundo a Casa Branca "reafirmar os profundos elos de amizade" entre dois dos principais aliados da Ucrânia no conflito com a Rússia, depois de algumas crispações nestes últimos tempos, designadamente em torno da entrega ou não de tanques a Kiev, a Alemanha tendo acabado, em finais de Janeiro, por dar luz verde à entrega destes equipamentos fabricados no seu território.

A ausência de conferência de imprensa conjunta no programa desta visita gerou alguma especulação sobre o estado das relações entre os dois aliados que para além da questão dos carros de assalto, também foram abaladas no início da ofensiva russa, quando Washington pressionou Berlim para abandonar o seu projecto de gasoduto Nord Stream II com a Rússia. Um projecto que Berlim acabou por efectivamente deixar de parte.

A campanha de subvenções massivas dos Estados Unidos à sua indústria verde no âmbito do seu 'Inflation Reduction Act' também suscitou alguns comentários azedos de Berlim e de Bruxelas, mas as relações com Washington, afirma um porta-voz do chefe do governo alemão, são "muito boas".

Nesta sexta-feira, trata-se para os dois líderes de "se coordenarem especificamente sobre a Ucrânia"  ede "trocarem informações" sobre os seus respectivos recentes encontros com Zelensky, indica a Casa Branca.

De acordo com fontes da administração Biden, os Estados Unidos deveriam anunciar também hoje uma nova fatia do seu apoio militar à Ucrânia que poderia ascender a 400 milhões de Dólares, essencialmente para munições.

Perante esta perspectiva, a Rússia já reagiu. "Observamos que os Estados Unidos dão continuidade à sua política visando aumentar a entrega de armas à Ucrânia e convencer os seus aliados a seguir pelo mesmo caminho", disse ontem Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, para quem novas entregas de armamento pelo Ocidente apenas vão "prolongar" o conflito.

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