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Guerra na Ucrânia

Ucrânia: um ano depois, as zonas mais bombardeadas de Kharkiv estão quase desertas

O bairro de Saltivka, no norte da cidade, foi severamente atingido durante o mês de Março de 2022. Agora restam apenas alguma dezenas de pessoas  a viver em edifícios precários. 

O edifício do Departamento de Economia da Universidade Nacional de Karazin em chamas, em Kharkiv, segunda cidade da Ucrânia, depois de um bombardeamento russo, a 2 de Março de 2022.
O edifício do Departamento de Economia da Universidade Nacional de Karazin em chamas, em Kharkiv, segunda cidade da Ucrânia, depois de um bombardeamento russo, a 2 de Março de 2022. © AFP
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Foi a zona mais bombardeada de Kharkiv. Hoje, Saltivka é um bairro fantasma, com dezenas de prédios de dez andares. A zona está vazia de gente e cheia de marcas dos ataques, a que se junta o abandono dos residentes que fugiram, pela sua segurança.

Ao longe, algumas obras de conservação. Pelo menos em dois edifícios há empresas a tentar reforçar as paredes para reabilitar prédios envoltos numa cor negra, provavelmente consumidos por incêndios provocados pelos bombardeamentos. 

Natália, 69 anos, esteve há um ano na fase pior dos ataques, que dia e noite, não pouparam os residentes. Ao fim de um mês de tormenta, Natália partiu com a ajuda de um voluntário. Só voltou em Agosto.

Vive hoje num oitavo andar, com o seu marido, sem elevador. São os únicos habitantes de um prédio. Para aquecer melhor a casa, ficou o dia todo num quarto maior, com aquecedores eléctricos. 

Ali à volta, há poucas dezenas de pessoas do bairro, como Natália. As escolas estão vazias, os parques infantis também foram atingidos. Apesar de tudo, confiará Natália na vitória? "Claro que sim", diz ela. Tem filhos a combater na guerra, en Bakhmut, contra os russos.

Nos últimos tempos, as noites e os dias têm sido mais calmos do que há um ano, no bairro de Saltivka, em Bakhmut. 

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