Google vai despedir 12 mil pessoas
A Alphabet, empresa-mãe da Google, anunciou esta sexta-feira, 20 de Janeiro, que vai despedir 12 mil pessoas, cerca de 6% da força de trabalho da empresa. A empresa fala num contexto difícil para o sector tecnológico.
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O presidente executivo da Google e da Alphabet, Sundar Pichai, anunciou em comunicado que um e-mail foi enviado aos trabalhadores da empresa na União Europeia que também serão afectados pela medida. Sundar Pichai explicou que a empresa tinha passado por “um crescimento espectacular”, nos últimos anos, acrescentando, porém, que “a conjunctura actual não é a mesma e a empresa é obrigada a reduzir os efectivos”.
A empresa Alphabet contava com cerca de 187 mil funcionários em todo o mundo, no final de Setembro de 2022. Os cortes vão afectar vários departamentos da empresa, incluindo recrutamento, bem como algumas equipas de engenharia e produtos.
Os despedimentos serão globais, mas inicialmente vão afectar as equipas norte-americanas. Nos Estados Unidos, os funcionários vão receber pelo menos dezasseis semanas de salário, o prémio de 2022, férias remuneradas e terão direito a seis meses de seguro de saúde.
Os funcionários estrangeiros residentes nos Estados Unidos também poderão beneficiar de assistência, caso demonstrem intenção de permanecer em solo americano.
Wall Street acolheu positivamente o anúncio destes despedimentos, as acções da Alphabet subiram 3,5% nas negociações electrónicas antes da abertura da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Na semana passada, a Microsoft, gigante informático, revelou um corte de 10 mil pessoas. Também a Amazon e a Meta (Facebook) fizeram anúncios semelhantes, em causa o abrandamento da economia.
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