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#UE/Balcãs ocidentais

Cimeira UE-Balcãs Ocidentais debate guerra na Ucrânia e crise energética

Esta terça-feira, a capital albanesa, Tirana, acolhe a cimeira União Europeia-Balcãs Ocidentais. Em cima da mesa estão, nomeadamente, os temas do impacto da guerra na Ucrânia e a crise energética.

Primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, e Presidente de França, Emmanuel Macron. Tirana, 6 de Dezembro de 2022.
Primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, e Presidente de França, Emmanuel Macron. Tirana, 6 de Dezembro de 2022. AFP - LUDOVIC MARIN
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Esta é a primeira vez que um país dos Balcãs Ocidentais acolhe esta reunião de alto nível. Em Tirana, vão estar reunidos chefes de Governo e de Estado da União Europeia, bem como da Albânia, Bósnia-Herzegovina, Macedónia do Norte, Montenegro, Kosovo e Sérvia.

Num contexto da guerra na Ucrânia e de crise energética, esta cimeira UE-Balcãs Ocidentais é organizada para reafirmar a importância do alargamento do bloco a esta região. De acordo com a agência Lusa, que teve acesso ao rascunho da Declaração de Tirana (a ser assinada pelos líderes dos 27 Estados-membros da UE e dos seis países da península balcânica), a União Europeia “reafirma o seu compromisso total e inequívoco com a perspectiva de adesão à UE dos Balcãs Ocidentais e apela à aceleração do processo de adesão”. Porém, o bloco sublinha a necessidade de os seis países realizarem “reformas credíveis” para preencherem os critérios de adesão.

Em plena crise energética e perante o receio de ruptura no abastecimento russo à Europa, a Declaração também avança a possibilidade de avançar com “compras comuns de gás, GNL [gás natural liquefeito] e hidrogénio”.

Hoje também deverá ser formalizado o pacote de mil milhões de euros em subvenções europeias –acordadas em Novembro - para ajudar os Balcãs Ocidentais a enfrentarem as consequências imediatas da crise energética.

A Declaração de Tirana também indica que “permanecer junto da UE é um sinal claro da orientação estratégica dos parceiros [dos Balcãs], agora mais do que nunca”, tendo em conta a guerra na Ucrânia.

A cimeira deverá, ainda, debater o plano de acção apresentado, esta segunda-feira, por Bruxelas para reforçar a cooperação com os países dos Balcãs Ocidentais ao nível das migrações.

A Croácia foi, em 2013, o primeiro país dos Balcãs Ocidentais a aderir à UE. Montenegro, Sérvia, Macedónia do Norte e Albânia são oficialmente países candidatos. Também foram iniciadas negociações e abertos procedimentos de adesão com o Montenegro e a Sérvia. A Bósnia-Herzegovina e o Kosovo são candidatos potenciais à adesão.

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