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Irão

Irão: ONG diz que repressão policial fez mais de 100 mortos

Pelo menos 108 pessoas perderam a vida no Irão durante os protestos desencadeados pela a morte de Masha Amini, avançou esta quarta-feira, 12 de Outubro, a organização iraniana Direitos Humanos, com sede em Oslo, na Noruega.

Pelo menos 108 pessoas perderam a vida no Irão durante os protestos desencadeados pela a morte de Masha Amini, avançou esta quarta-feira, 12 de Outubro, a organização iraniana Direitos Humanos, com sede em Oslo, na Noruega.
Pelo menos 108 pessoas perderam a vida no Irão durante os protestos desencadeados pela a morte de Masha Amini, avançou esta quarta-feira, 12 de Outubro, a organização iraniana Direitos Humanos, com sede em Oslo, na Noruega. AP
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A organização iraniana de Direitos Humanos fala em 108 mortos, mas outras ONG’S temem que os números possam estar a ser subestimados.

Os iranianos estão há um mês nas ruas para protestar a morte de Mahsa Amini, uma curda iraniana, que morreu três dias depois ter sido detida em Teerão, pela polícia de moralidade. A jovem de 22 anos foi acusada de violar o estrito código de vestuário da República Islâmica para as mulheres, especialmente o uso do véu.

A autoridade judiciária do país anunciou, através do  'site' oficial, a acusação de 60 pessoas" em Teerão e outras 65 na província de Hormozgan, no sul, detidas durante os "recentes motins", sem especificar as mais de 120 acusações.

Apesar da violência e da repressão policial, o movimento de protesto – o maior desde 2019 provocado pelos elevados preços da gasolina – não perde força.

Várias organizações de direitos humanos têm estado a alertar para a repressão sangrenta em Sanandaj, capital da província do Curdistão, a região de Mahsa Amini.

As restrições de acesso à Internet impostas pelas autoridades também estão a dificultar o trabalho de investigações das ONg’s sobre a extensão da repressão.

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