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Tiroteios

Após massacre, Donald Trump pede aos norte-americanos que se armem contra "o mal"

Donald Trump falou na sexta-feira na convenção anual da maior associação de armas dos Estados Unidos, defendendo o porte de armas e que as pessoas se devem poder armar para se defenderem do "mal". Em Uvalde, onde esta semana um jovem matou 19 crianças a tiro, as autoridades admitiram que a polícia chegou demasiado tarde à escola onde aconteceu o ataque.

O ex-Presidente falou na sexta-feira a uma plateia de defensores do porte de armas em Houston, no estado do Texas.
O ex-Presidente falou na sexta-feira a uma plateia de defensores do porte de armas em Houston, no estado do Texas. AP - John Raoux
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O debate sobre a compra e porte de armas nos Estados Unidos continua, com figuras como o antigo Presidente Donald Trump a indicarem que a melhor defesa contra os tiroteios massivos é continuar a armar as pessoas contra "o mal da sociedade", ou seja, os atiradores que visam alvos como escolas, supermercados ou igrejas.

Num discurso perante os membros da NRA, a mais poderosa associação de armas dos Estados Unidos, em Houston, no Texas, o antigo Presidente norte-americano declarou que o controlo das armas proposto por muitos democratas e por membros da sociedade civil "não fariam nada" para travar tiroteios.

"Quando Joe Biden [actual Presidente dos Estados Unidos] culpou o lóbi das armas, ele estava a falar de norte-americanos como vocês e sugeriu que os republicanos estão de acordo em permitir que haja tiroteios desses em escolas", disse o antigo líder norte-americano.

Em Uvalde, as famílias continuam a fazer o luto pelas 21 vítimas mortais do tiroteio de terça-feira quando um jovem de 18 anos entrou numa escola primária munido de armas de assalto.

As autoridades de Segurança do Texas admitiram na sexta-feira que a polícia tardou em agir, escolhendo aguardar por uma brigada de reforço que veio da fronteira com o México. À porta da sala de aulas onde o jovem se barricou com a turma de crianças entre os 9 e 10 anos, estariam 20 polícias que não agiram de imediato. 

As crianças dentro da sala de aula continuaram a ligar para as autoridades para serem resgatadas, permitindo ao assassino ter estado quase 90 minutos dentro da escola sem ser travado pelas autoridades, disparando contra os alunos e professores.

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