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Armas

Trump fala na maior convenção de armas dos Estados Unidos dias após massacre

Donald Trump, antigo Presidente dos Estados Unidos, vai hoje marcar presença na conferência da NRA, maior associação de armas do país, que decorre em Houston, no Texas, apenas a algumas centenas de quilómetros onde um jovem de 18 anos matou a tiro 21 pessoas na terça-feira.

A maior associação de armas dos Estados Unidos, a NRA, vai começar hoje a sua convenção, apenas dias depois do massacre na escola de Uvalde.
A maior associação de armas dos Estados Unidos, a NRA, vai começar hoje a sua convenção, apenas dias depois do massacre na escola de Uvalde. © Droits reservés
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Donald Trump vai hoje "entregar uma mensagem importante aos americanos" no seu discurso na convenção anual da National Riffles Associations (NRA), a maior associação americana de armas dos Estados Unidos. O antigo Presidente é um dos convidados mais aguardados neste encontro anual.

Este evento realiza-se em Houston, no Texas, este fim de semana e vai contar com a presença do senador Ted Cruz e o governador Greg Abbott, acontecendo apenas alguns dias após o massacre na cidade de Uvalde, também no Texas, onde um jovem de 18 anos matou a tiro 19 crianças e dois professores numa escola primária.

Várias figuras anti-armas nos Estados Unidos vieram pedir aos eleitos deste Estado para não participarem nesta reunião por respeito às vítimas e às suas famílias no massacre da escola, no entanto o evento vai decorrer sem qualquer perturbação.

A NRA é um dos principais lóbis pró-armas do país, mobilizando a opinião pública e contribuindo para as campanhas políticas dos membros do Partido Republicano. Esta associação condenou o ataque em Uvalde, mas diz que a melhor prevenção é formar professores e assistentes escolares a dispararem contra eventuais agressores.

É tambem uma das associações que bloqueia a alteração da lei que impediria qualquer cidadão norte-americano de conseguir adquirir e utilizar armamento pesado no dia a dia sem quase nenhumas restrição, algo que acontece na maioria dos estados.

Em Uvalde, as autoridades locais condenam agora actuação da polícia que julgam que foi tardia, o que terá permitido ao atirador estar mais de uma hora barricado na sala de aula com as crianças e os professores que acabaria por matar. Entretanto, o marido de uma das professores mortas, morreu na quinta-feira de ataque cardíaco.

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