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Racismo

Joe Biden em Buffalo para pedir a regularização de compra e porte de armas nos EUA

O Presidente norte-americano, Joe Biden, está hoje em Buffalo, onde no fim-de-semana um jovem de 18 anos matou 10 pessoas num supermercado por motivações racistas. O líder dos Estados Unidos da América vai fazer um apelo público ao Congresso para regularizar a compra e porte de armas no país.

O ataque de domingo em Buffalo matou 10 pessoas e teve motivações racistas já que o atirador disse querer visar directamente a comunidade afro-americana.
O ataque de domingo em Buffalo matou 10 pessoas e teve motivações racistas já que o atirador disse querer visar directamente a comunidade afro-americana. © AP Photo/David Goldman
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Após o ataque racista que matou 10 pessoas e feriu outras três num supermercado em Buffalo, no estado de Nova Iorque, o Presidente Joe Biden e a mulher passam hoje o dia com as famílias das vítimas, de forma a prestar homenagem à sua memória. 

O Presidente já tinha referido que "o ódio permanece uma mancha na alma" dos EUA, após se saber que o autor dos disparos, um jovem de 18 anos, tinha planeado este ataque por este supermercado se encontrar num bairro tipicamente afro-americano, sendo adepto de teorias racistas em que se pressupõe que a população branca será substituída pela população negra.

As vítimas do supermercado Tops tinham entre 32 e 86 anos, entre elas estava um antigo polícia e uma avô com seis netos. Todas as vítimas mortais deste ataque eram afro-americanas.

Hoje em Buffalo, Joe Biden vai aproveitar para continuar a manifestar-se publicamente contra o racismo e insistir na adopção de leis e regras mais restritas para a compra e posse de armas nos Estados Unidos, algo que está nas mãos do Congresso.

Joe Biden defende desde há vários anos a proibição da venda de armas de assalto, que permitem disparos de maior impacto, e ainda a obrigação da verificação de antecendentes judiciais e psiquiátricos dos americanos que adquirem armas em todos os estados.

Só desde o início de 2022 já aconteceram mais de 200 tiroteios massivos neste país, causando mais de 200 mortos e quase 1.000 feridos.

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