Em Kiev, António Guterres visita locais particularmente destruídos pela guerra
Ao final do dia Guterres e Zelenski poderão detalhar pormenores sobre possível um corredor humanitário com segurança a realizar esta sexta-feira de e para Mariupol. Antes, nos arredores de Kiev, ao longo do dia de hoje, Guterres já teve oportunidade de observar os estragos causados pela invasão russa.
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Antes dos encontros políticos em Kiev, em especial com o Presidente Zelensky em Kiev, António Guterres quis visitar zonas que sofreram o impacto da guerra na Ucrânia. Esteve em 3 pontos negros desta guerra num raio de 50 quilómetros em torno de Kiev, a capital.
Em Borodyanka, junto a edifícios destruídos por bombardeamentos russos, Guterres sublinhou que a guerra é inaceitável no século XXI e é mesmo um absurdo. E invocou mesmo a sua família que imaginou ali numa das casas destruídas. “Vejo as minhas netas a correr em pânico naquelas casas, com parte da família eventualmente morta”, disse Guterres com ar triste.
Seguiu depois para Bucha onde visitou a vala comum que está atrás de uma igreja ortodoxa, para sublinhar a importância da investigação dos crimes de guerra e apelando à Federação Russa que aceite cooperar com o Tribunal Penal Internacional.
No entanto, “quando falamos em crimes de guerra não nos devemos esquecer que o pior de todos eles é a própria guerra”, declarou António Guterres em Bucha antes de seguir para Irpin onde encontrou uma zona habitacional destruída, um cenário que classificou como sendo “horrendo” e lembrando que “os civis pagam sempre o preço mais alto” de uma guerra para a qual não contribuíram.
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