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Ucrânia

Ucrânia: Rússia desmente recrutamento forçado de militares

No leste da Ucrânia, os russos vão dominando algumas cidades e há sinais de mobilização forçada de ucranianos para combate militar, embora os russos desmintam peremptoriamente esta informação.

Chefe do exército ucraniano Volodymyr Ribalkin ao lado de um soldado, nas imediações de uma ponte destruída perto de  Sviatohirsk na região de Donetsk a 26 de Abril de 2022.
Chefe do exército ucraniano Volodymyr Ribalkin ao lado de um soldado, nas imediações de uma ponte destruída perto de Sviatohirsk na região de Donetsk a 26 de Abril de 2022. REUTERS - JORGE SILVA
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Uma das questões em aberto diz respeito à mobilização forçada ou não de ucranianos em vários pontos do Leste da ucrânia, no caso em Kerson onde as últimas notícias dão conta dessa eventualidade.

Testemunhos por nós recolhidos de deslocados a partir dessa cidade do leste da Ucrânia dizem-nos que os homens poderão ser forçados a pegar em armas contra compatriotas ucranianos. No entanto não é possível confirmar oficialmente nem independentemente esta informação.

Enquanto isso hoje houve um conjunto de protestos nessa cidade: gás lacrimogéneo foi lançado, quatro pessoas ficaram feridas.

Existem imagens dos media independentes ucranianos que mostram exactamente esse protesto. É uma das situações contestadas pela Rússia que diz que não está em curso qualquer tipo de mobilização forçada, uma vez que isso vai contra as leis militares russas e é um cenário que apenas existe na propaganda ucraniana.

Uma guerra de informação com a incapacidade dos jornalistas de presentes na zona de poderem validar estas informações.

Esta quarta-feira, o Presidente russo voltou a ameaçar o Ocidente e promete responder "com meios que os adversários ainda não têm".

Num discurso bastante inflamado no Conselho Legislativo de São Petersburgo,  Vladimir Putin reiterou que a Rússia irá atingir todos os seus objectivos na Ucrânia, prometendo ainda responder a qualquer ingerência externa.

O Presidente russo acusou o Ocidente de querer fragmentar a Rússia e ameaçou responder de forma rápida, "com meios que os adversários ainda não têm", a quem ameace o país ou intervenha na Ucrânia.

A partir desta quarta-feira, a Polónia e a Bulgária deixam de receber gás natural russo. A Gazprom anunciou o corte no fornecimento, depois destes dois países se terem recusado a pagar em rublos, a moeda russa. O porta-voz do Kremlin negou que a Rússia esteja a usar o gás como instrumento de chantagem.

Com José Pedro Frazão em Kiev, na Ucrânia para a RFI em Serviço Especial 

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