Tropas norte-americanas em prontidão caso Rússia decida invadir a Ucrânia
Os Estados Unidos têm 8.500 soldados em prontidão para partir para a Ucrânia, caso a Rússia avance com um ataque relâmpago para tomar Kiev, com o Presidente norte-americano, Joe Biden, a dizer que há unanimidade entre os países ocidentais para sancionar o regime de Vladimir Putin.
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Os 8.500 soldados norte-americanos em prontidão na crise da Ucrânia só avançam, segundo o Pentágono, se a NATO - face a um ataque relâmpago da Rússia - decidisse enviar uma força de reação rápida ou se outras , "ou se outras situações se desenrolarem" na fronteira, segundo esclareceu John Kirby, secretário de imprensa das forças de Defesa dos Estados Unidos.
Esta possibilidade foi revelada na noite de segunda-feira, após uma reunião entre o Presidente dos Estados Unidos e os líderes da França, Alemanha, Itália, Polónia, União Europeia e também NATO. No final deste encontro à distância, Joe Biden, Presidente norte-americano, disse que há uma "total unanimidade" dos países ocidentais contra as movimentações da Rússia.
Relatos da fronteira entre a Rússia e Ucrânia dão conta que Moscovo vai reforçar o território com 100 mil soldados e os britânicos revelaram ontem que Putin poderá estar mesmo a pensar num ataque surpresa relâmpago ao país vizinho. Esta possibilidade já levou os governos britânico e norte-americano a retirarem pessoal das suas embaixada em Kiev. Já a União Europeia decidiu manter os seus funcionários no terreno.
Através da NATO, vários países já começaram a enviar reforços militares para engrossar as fileiras ucranianas, com a Dinamarca, Espanha, Bulgária e Holanda, a enviar aviões e navios de guerra para o local. A Alemanha recusou enviar ajuda militar, mas vai contribuir com ajuda médica.
Para quarta-feira está agendada uma reunião em Paris com altos representantes russo, ucranianos, franceses e alemães, o chamado formato da Normandia, de form a tentar apaziguar as tensões.
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