Crise na Ucrânia: EUA e Rússia voltam ao diálogo
O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, e o homólogo russo, Sergey Lavrov, reúnem-se esta sexta-feira, 21 de Janeiro, em Genebra, na Suíça, para discutir a crise russo-ucraniana. As partes concordaram em manter o diálogo, apesar das diferentes posições e das centenas de milhares de soldados russos concentrados nas fronteiras da Ucrânia.
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O encontro entre Sergei Lavrov e Antony Blinken é o último passo do intenso ballet diplomático que começou há 11 dias, em Genebra, com representantes de ambos os países a tentarem encontrar uma solução para a crise russo-ucraniana
Os dois chefes da diplomacia concordaram em manter o diálogo, apesar das diferentes posições e das centenas de milhares de soldados russos concentrados na fronteira da Ucrânia.
Na quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos afirmou, em Washington, que "será um desastre" caso a Rússia decida invadir a Ucrânia e reiterou ameaças de sanções económicas nunca vistas.
Também a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, disse que a União Europeia "está pronta" para responder a uma intervenção russa na Ucrânia com sanções económicas e financeiras "massivas".
Relativamente à adesão da Ucrânia à NATO, Joe Biden considerou que “não é muito provável” no curto prazo. A Rússia tem reiterado que nunca aceitará a integração da Ucrânia na Aliança Atlântica.
A Rússia nega qualquer veleidade belicista na Ucrânia, diz-se ameaçada pelo reforço da NATO na região e assegura que os seus milhares de soldados nas proximidades da fronteira ucraniana não são uma ameaça.
Em Moscovo, a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, alegou que o discurso dos ocidentais e ucranianos sobre uma iminente invasão russa constituem uma “cobertura para efectuarem provocações em larga escala, incluindo de caráter militar”.
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