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Portugal vai acolher Instituto de Música do Afeganistão

O ministro português da Defesa, João Gomes Cravinho, anunciou que Portugal vai acolher o Instituto de Música do Afeganistão ao abrigo da emergência humanitária. Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, confirmou a chegada a Portugal de um grupo de 270 refugiados afegãos, designadamente de mulheres pertencentes à orquestra deste instituto.

Instituto Nacional de Música do Afeganistão, Cabul, 14 de Setembro de 2021.
Instituto Nacional de Música do Afeganistão, Cabul, 14 de Setembro de 2021. AFP - WAKIL KOHSAR
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Esta segunda-feira, em Bruxelas, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, confirmou a chegada a Portugal de um grupo de 270 refugiados afegãos, na sua maioria mulheres do Instituto de Música do Afeganistão.

No âmbito da “resposta de Portugal em matéria humanitária e de apoio aos refugiados”, Santos Silva indicou que “basta pensar que a participação de mulheres no desporto e na música foi banida e, aliás, a música foi banida pelo regime talibã, para perceber os perigos que corriam”.

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Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal

De acordo com a agência Lusa, o chefe da diplomacia enfatizou que as jovens músicas enfrentavam “não só os perigos físicos, mas também da negação do seu direito, delas, estudantes de música, em prosseguirem um projeto de vida ligado à música”.

Os membros do “Afghanistan National Institute of Music” estão integrados num grupo de 273 afegãos que chegaram, esta segunda-feira, a Portugal, elevando para 764 cidadãos daquele país acolhidos no território português.

Em Bissau, durante uma visita oficial de dois dias, o ministro português da Defesa, João Gomes Cravinho, anunciou que Portugal vai mesmo acolher o Instituto de Música do Afeganistão.

 

ONU acusa regime talibã de ter executado, pelo menos, 72 pessoas desde Agosto

Esta terça-feira, no Conselho dos Direitos Humanos, na Suíça, a Alta Comissária-adjunta para os Direitos Humanos, Nada Al-Nashif, disse que os talibã executaram, pelo menos, 72 pessoas desde Agosto, ignorando a sua própria promessa de amnistia geral. O regime talibã rejeitou a acusação.

Entre Agosto e Novembro, a ONU recebeu “alegações credíveis de que mais de uma centena de pessoas foram executadas, entre antigos membros das forças de segurança e outras ligadas ao antigo governo, tendo 72 mortes sido atribuídas aos talibã”.

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