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África

ONU receia escalada do preços dos alimentos

A ONU receia que o preço dos alimentos aumente para os países pobres. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura- FAO- o custo de importação dos alimentos básicos deve atingir níveis históricos este ano.


A ONU receia que o preço dos alimentos aumente para os países pobres.
A ONU receia que o preço dos alimentos aumente para os países pobres. REUTERS/Romeo Ranoco
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A Organização para a Alimentação e Agricultura prevê que 2021 ficará para a história como o ano em que os países gastaram mais dinheiro na importação de alimentos.

Segundo a agência das Nações Unidas,  as despesas mundiais com as importações alimentares devem superar em 2021 os 1,75  mil milhões de dólares, mais 14% em relação a 2020. O preço dos cereais, carne e das oleaginosas serão os mais impactados. 

A FAO refere que não se trata de escassez de alimentos, salientado que há mesmo recordes de produção de milho e arroz. No entanto, a elevada procura de alimentos está a contribuir para o aumento dos preços, nomeadamente no continente africano,  associado aos elevados custos dos transportes marítimos, energia e fertilizantes.

“A análise dá uma visão geral das dificuldades que podem surgir: na África subsaariana, por exemplo, onde cerca de 70% da oferta depende da importação de fertilizantes nitrogenados, cujo preço varia de acordo com o dos combustíveis fósseis”, indica a FAO .

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura concluiu ainda que em cerca de 53 países a maior parte das famílias gasta “mais de 60% dos rendimentos” em produtos de primeira necessidade, como alimentos, água e habitação.

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