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Birmânia

Colaborador de Aung San Suu Kyi condenado a 20 anos de prisão

Os militares no poder na Birmânia condenaram, esta sexta-feira, U Win Htein, um  colaborador de Aung San Suu Kyi a 20 anos de prisão por traição. A defesa já disse que vai recorrer da decisão.

Os militares no poder na Birmânia condenaram, esta sexta-feira, U Win Htein, um colaborador de Aung San Suu Kyi a 20 anos de prisão por traição.
Os militares no poder na Birmânia condenaram, esta sexta-feira, U Win Htein, um colaborador de Aung San Suu Kyi a 20 anos de prisão por traição. AFP
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Um colaborador de Aung San Suu Kyi foi condenado pela junta, esta sexta-feira, a 20 anos de prisão por traição, anunciou o advogado de defesa, Myint Thwin, acrescentando que vai recorrer da decisão. 

“U Win Htein foi condenado a 20 anos de prisão ao abrigo da seção 124a por um tribunal especial", disse o advogado Myint Thwin à AFP.

O ex-parlamentar é o primeiro membro da Liga Nacional para a Democracia, partido de Aung San Suu Kyi, a ser condenado pela junta após um julgamento. 

O homem de 80 anos é um prisioneiro político de longa data que tem feito campanha contra o regime militar, tanto na prisão como fora da prisão.

Antes de ser preso, três dias após o golpe militar de 1º de Fevereiro, U Win Htein disse aos órgãos de comunicação social da antiga Birmânia que o golpe não foi uma manifestação de grande sabedoria e que seus perpetradores “conduziram (o país) na direção errada”.

Aung San Suu Kyi enfrenta uma série de acusações que a podem levá-la a passar anos na cadeia prisão, incluindo a importação ilegal de walkie talkies e o desrespeito das regras anti-tráfico. Aos 75 anos, a ex-dirigente política é ainda acusada de violar uma lei sobre segredos de Estado da era colonial, de ter aceitado mais de meio milhão de dólares e uma dúzia de quilos de ouro em subornos. 

Aung Suu Kyi testemunhou, pela primeira vez, num tribunal da junta esta terça-feira, quatro meses depois de ser julgada pelos militares.

A comunicação social não pode assistir ao julgamento da ex-dirigente política, no tribunal especial em Naypyidaw, a capital construída pelos generais, e a junta proibiu, recentemente,  a sua equipa de advogados de falar com a comunicação social.

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