Thomas Santos: “Não é uma surpresa ver a Dinamarca nas meias do Euro2020”
A Inglaterra defronta a Dinamarca nesta quarta-feira, 7 de Julho, num jogo a contar para as meias-finais do Campeonato da Europa de futebol.
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A Selecção inglesa mede forças com a homóloga dinamarquesa nesta quarta-feira, 7 de Julho, no Estádio Wembley em Londres, na Inglaterra.
Recorde-se que nos quartos-de-final, os ingleses derrotaram a Ucrânia por 4-0, enquanto os dinamarqueses eliminaram a República Checa por 2-1.
Inglaterra e Dinamarca defrontam-se pela 22ª vez. Nos últimos 21 jogos, a Selecção dos ‘Three Lions’ arrecadou 12 triunfos, contra 4 para os dinamarqueses. Houve também 5 empates entre as duas selecções.
De notar que nas duas últimas confrontos, a Dinamarca venceu por 0-1 na deslocação ao terreno dos ingleses a 14 de Outubro de 2020, e as duas selecções empataram sem golos em território dinamarquês a 8 de Setembro de 2020, dois jogos a contarem para a fase de grupos da Liga das Nações europeias.
Em entrevista exclusiva à RFI, Thomas Santos Christensen, avançado de 22 anos que actua no AC Horsens na Dinamarca, afirmou que para ele não é uma surpresa ver a Dinamarca chegar às meias-finais do Euro2020.
O jovem futebolista brasileiro-dinamarquês também abordou o futuro e as ambições para a Selecção nacional… dinamarquesa.
RFI: Joga na Dinamarca, para si é uma surpresa ver essa selecção nas meias?
Thomas Santos Christensen: Acho que não é uma surpresa ver a Dinamarca nas meias do Euro2020. Temos uma excelente equipa com grandes estrelas que jogam nos maiores clubes do mundo. É muito difícil jogar contra a Dinamarca, especialmente porque temos uma excelente, mesmo muito excelente, defesa.
Frente à Inglaterra, é possível vencer?
Sim, acho que realmente a Dinamarca pode vencer. Quando a Dinamarca joga a um nível altíssimo, acho que os dinamarqueses podem vencer qualquer equipa, inclusive a Inglaterra.
Vive e joga na Dinamarca, qual é a sua opinião sobre o futebol praticado na Dinamarca?
Exactamente, eu vivo e jogo na Dinamarca. Eu acho que as condições e o nَvel do futebol praticado na Dinamarca é muito bom. Há excelentes técnicos e equipas técnicas, tudo é muito profissional, e acho que temos todas as condições para melhorar.
Tem duas nacionalidades: a brasileira e a dinamarquesa…
O meu pai é dinamaraquês, enquanto a minha mãe é brasileira. Mas eu nasci na Dinamarca. Eu sempre vivi na Dinamarca, mas também já joguei por lazer no Brasil quando eu era ‘mais’ jovem.
Quais são os seus sonhos?
O meu sonho é jogar ao mais alto nível e talvez um dia jogar noutro país. E claro também quero representar o ‘meu’ país.
Dinamarca ou Brasil, qual selecção prefere representar?
Eu prefiro a Dinamarca, porque sempre vivi aqui e até nasci aqui. Mas também gosto da Selecção brasileira porque eles jogam de uma maneira em que a técnica e os dribles são importantes e fazem parte do ADN da equipa.
Onde começou a jogar futebol? E o que espera da próxima temporada com o AC Horsens?
Comecei a jogar no Silkeborg IF, quando era jovem. Aliás, também nasci em Silkeborg. Quanto à próxima época, queremos subir à Superliga com o Horsens, mas sabemos que vai ser difícil porque a Nordic Bet League é uma liga muito competitiva.
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