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Rússia/Vacina Sputnik

Covid-19: vacina russa Sptunik eficaz a 91,6%

A vacina russa Sputnik contra a pandemia da Covid-19, tem 91,6% de eficácia, segundo a revista científica britânica The Lancet e a França equaciona utilizá-la caso esta seja aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos, para poder cumprir a promessa do presidente Emmanuel Macron de disponibilizar vacinas para todos os franceses até ao fim do verão europeu.

La Bolivie a acheté plus de 5 millions de doses du vaccin russe Spoutnik-V.
La Bolivie a acheté plus de 5 millions de doses du vaccin russe Spoutnik-V. REUTERS - SERGEY PIVOVAROV
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A Rússia regozija-se com o reconhecimento internacional e sobretudo  pela prestigiosa revista científica britânica The Lancet, que considerou eficaz a 91,6% a vacina Sputnik, inicialmente acolhida com desconfiança pela comunidade científica internacional devido à falta de dados cientificos públicos, afirmou hoje o porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov.

A vacina Sputnik já foi aprovada em mais de 15 países, como os ex do bloco soviético Bielorússia e Arménia, países aliados como Venezuela e o Irão, mas também a Argentina, Argélia, Tunísia e Paquistão e a partir desta quarta-feira, 3 de fevereiro também o México.

Em vez de exportar a sua vacina, Moscovo pretende desenvolver parcerias para a sua produção, como as que já existem com o Cazaquistão, Índia, Coreia do Sul e Brasil, que produzem a vacina Sputnik, apesar de nem todos estes países a utilizarem ainda.

A Rússia já iniciou o processo de aprovação da vacina Sputnik pela Agência Europeia de Medicamentos e caso seja aprovada, a França equaciona utilizà-la.

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Covid-19: Vacina russa Sputnik eficaz a 91,6%

A escolha do nome Sputnik é uma homenagem ao primeiro satélite colocado em órbita em 1957 pela União Soviética e segundo o jornal Kommersant, além de aumentar a imunidade, a vacina Sputnik "estimula o aumento da autoridade da Rússia".

Nesta terça-feira, 2 de fevereiro, Kirill Dmitriev, o chefe do fundo soberano russo, denunciou "a campanha de 'desprestígio' da vacina" há meses, afirmando que "a Rússia tinha razão desde o princípio" e que esta publicação era um "cheque-mate" a todas as críticas.

 

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