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Passagem de Ano

Madeira mantém tradicional fogo-de-artifício com restrições

Apesar do contexto sanitário e das medidas reforçadas para travar a propagação da epidemia de Covid-19, o governo Regional da Madeira manteve o tradicional espectáculo pirotécnico para assinalar a passagem de ano.

Tradicional fogo de artifício na Madeira
Tradicional fogo de artifício na Madeira © lusa
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Esta noite de 31 de Dezembro, a Madeira permite ajuntamentos no máximo com cinco pessoas, é proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas na via pública e os restaurantes podem, excepcionalmente, estar abertos até uma da manhã.

A região manteve o tradicional espectáculo de fogo-de-artifício de final do ano, tendo definido um máximo de cinco pessoas em diferentes zonas de observação. O governo regional apelou para que as pessoas vejam o espectáculo em casa, através da televisão.

"Este é um ano que é diferente e vemo-lo, simplesmente, a andar no Funchal. Mesmo que tentemos ignorar as máscaras e a distanciamento social, nota-se a falta de pessoas, a falta de turistas. A Madeira é uma região que vive muito desta época natalícia e é por isso que adoro vir a casa no Natal, além de ver a família, como é óbvio", aponta a jornalista Carlota Rebelo, natural da Madeira.

Nesta quadra festiva, a Madeira regista uma contracção de 75 % no turismo. Todos os anos nesta data, a ilha recebe cerca de 20.000 turistas britânicos, que este ano não puderam viajar. 

Comparado com muitas partes do país "é um privilégio podermos ainda ter fogo-de-artifício e a maior parte das pessoas vai conseguir vê-lo de casa ou deslocando-se para perto de casa", descreve.

02:27

Carlota Rebelo fala da passagem de Ano na Madeira

A Madeira registou um aumento de novos casos de Covid-19 em Dezembro, registando as primeiras 15 mortes do novo coronavírus. A região viu-se obrigada a reforçar medidas. As 18 pessoas infectadas com a nova estirpe do SARS-Cov-2 continuam no arquipélago a cumprir isolamento.

"As pessoas estão a começar a consciencializar-se para este problema. Até agora,  acho que os madeirenses ainda não tinham sentido o que têm sido estes últimos meses, por exemplo, para Portugal continental ou para outras partes da Europa. A primeira morte registada aqui foi em Dezembro, portanto era uma realidade completamente diferente", lembra Carlota Rebelo.

O sistema de testagem na Madeira fez com que a ilha conseguisse controlar o número de casos, explica Carlota Rebelo; "numa ilha é fácil criar centros de testagem nos pontos de entrada, mas não nos podemos esquecer que numa ilha, se os casos de contágio começarem a exceder a capacidade, não é possível ir de carro para outro hospital. Temos o Hospital Central do Funchal e o hospital particular. Em termos de recursos há um limite por ser uma ilha".

02:55

Carlota Rebelo descreve o sistema de testagem na Madeira

 

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